Neste domingo, 19, na última rodada da Premier League, o Manchester City enfrentou o West Ham no Etihad Stadium.
Análise
Mais uma vez campeão da Premier League – quatro nos últimos quatro anos, 10 no total -, o Manchester City teve vida fácil em seu último compromisso no Campeonato Inglês. Valendo o título, a equipe precisa vencer, senão o troféu era do Arsenal (dependendo do seu resultado).
Mas essa possibilidade durou menos de dois minutos. O City fez seu trabalho, e Foden abriu o placar ainda no primeiro minuto, com um belo gol de fora da área. E o nomeado Melhor Jogador da Premier League 2023-24 também marcou o segundo.
Atuação dominante, como o Manchester City de Pep Guardiola gosta, mas isso foi “demolido” por alguns segundos. Mohammed Kudus fez o gol mais bonito da atual temporada Premier League, e isso fez com que o West Ham – completamente dominado por seu adversário – se soltasse por algum tempo.
Para a sorte dos Citizens, que sentiram muito o gol, o intervalo veio. Os Hammers até tentaram manter o ritmo nos momentos iniciais do segundo tempo, mas o City voltou a jogar como City: passe, posse de bola e paciência. Tudo ficou melhor com o terceiro gol da equipe, marcado por Rodri. Depois disso, só comemoração.
O grande destaque da partida ficou com Phil Foden. O camisa 47 terminou o jogo com dois gols. Jeremy Doku também se destacou, principalmente no primeiro tempo. Kevin de Bruyne e Erling Haaland até tentaram, mas pararam no goleiro Alphonse Aréola, outro grande nome do jogo.
O Manchester City é campeão da Premier League pelo quarto ano consecutivo, sendo a segunda temporada com o Arsenal como vice-campeão. Os Citizens terminam o Campeonato Inglês com 91 pontos, enquanto os Gunners ficam com 89. Agora, o City voltará a campo no dia 25, contra o Manchester United, pela final da Copa da Inglaterra.
O jogo
Não demorou muito para o Manchester City abrir o placar. Logo no primeiro minuto de jogo, Phil Foden dominou fora da grande área, achou o espaço e finalizou com perfeição, sem chances para Aréola.
Além do primeiro gol nos primeiros minutos de partida, todo o ritmo do confronto estava a favor do Manchester City. Muita posse de bola no campo do adversário, os Citizens não deixavam o West Ham “respirar”, muito menos ter a posse de bola.
Os 10 primeiros minutos de jogo foram totalmente dominados pelo Manchester City. Tendo quase 100% da posse de bola, os Citizens não se preocupavam com seu adversário, que passou do meio-campo apenas uma vez no início da partida.
E a posse não era desperdiçada, pelo contrário, os Citizens tinham paciência e sabiam onde atacar. Se estava difícil em invadir a grande área, Kevin de Bruyne experimentava de longe e exigia defesas de Areola. Do outro lado, Ortega só utilizou os pés.
Com pouco tempo de jogo, dois nomes se destacaram: Doku e Aréola. O jogador do Manchester City encontrava seu espaço na ponta esquerda, e o goleiro era o motivo do placar ainda ser “pequeno”.
Apesar disso, aos 18’, o City chegou ao segundo gol. Com Doku como “garçom”, Phil Foden só teve o trabalho de chutar de primeira, já dentro da grande área, e Aréola não pôde fazer nada.
Com dois a zero a seu favor, o Manchester City diminuiu o ritmo nos minutos finais do primeiro tempo. Então, o West Ham se viu com chances de jogar. Kudus foi o protagonista da primeira finalização dos Hammers no duelo, aos 37’, exigindo defesa de Ortega.
E o ex-Ajax aproveitou uma rara oportunidade do Manchester City para fazer o gol da temporada da Premier League. Em cobrança de escanteio, aos 42’, Kudus emendou uma “bicicleta” dentro da grande área, diminuindo o placar.
O West Ham voltou do intervalo “sonhando” em estragar a festa do Manchester City, porém, com o decorrer da segunda etapa, os Citizens voltaram a seu modo de jogo – o que não acontecia desde o gol de Kudus. E não precisou de muito tempo para Rodri ampliar para os donos da casa.
Fim de jogo: Manchester City 3 x 1 West Ham
(Foto: ICon Sport)
