(por Mattheus Prudente)O astro do Los Angeles Angels, Shohei Ohtani, não vai voltar ao montinho pelo resto da temporada por conta de uma ruptura no ligamento colateral ulnar, em seu cotovelo. No entanto, ele deve ficar apenas como rebatedor designado até o final de 2023. Ohtani vinha sentindo dores nos últimos dias, e acusou “fadiga” em seu braço recentemente. Por isso, muito se questionou sobre o motivo de os Angels não terem feito exames de imagem para identificar o problema. O general manager da equipe, Perry Minasian, acusou o jogador e seus representantes de rejeitarem o exame quando foi oferecido. “A única vez que obtivemos imagens foi depois que ele sentiu a lesão. O exame de imagem foi oferecido no início do ano e ele e seus representantes recusaram. Eu entendo o porquê. Era uma cãibra no dedo, e eles não acharam que justificasse exames de imagem.” Disse Minasian. Mesmo com o problema confirmado, Minasian diz que não tem arrependimentos. “Eu, pessoalmente, não me arrependo. Há lesões que acontecem no beisebol. Isto é lamentável. Obviamente é difícil para nós, difícil para ele e difícil para o jogo.” Disse Minasian. O que aconteceu? A primeira vez que uma possível lesão em Ohtani foi considerada foi no começo deste mês, quando o jogador sentiu cãibras em sua mão e dedos e acabou deixando a partida. No entanto, alguns dias depois, ele retornou ao montinho e lançou 97 arremessos em seis entradas contra o San Francisco Giants. Alegando fadiga em seu braço, Ohtani não jogou o seu start seguinte, e, contra o Cincinnati Reds, saiu com apenas 26 arremessos, quando foi revelado que ele tinha uma ruptura no ligamento do cotovelo. Possível segunda cirurgia Tommy John Uma ruptura no LCU quer dizer que o japonês precisaria passar por uma cirurgia Tommy John, mas ele continua jogando como rebatedor e ainda não se sabe se o procedimento vai acontecer na offseason. Essa seria a segunda vez que Ohtani passaria por uma cirurgia Tommy John desde que chegou na MLB, mas, segundo Minasian, o atual problema atingiu uma parte diferente do cotovelo e produziu sintomas diferentes. Por isso, uma recuperação paliativa ainda não está descartada.
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