NFL

Após quarta vitória seguida, Seahawks se aproximam dos playoffs

(por Edmar Jardim) Em partida truncada no Monday Night Football da semana 14, o Seattle Seahawks bateu o Minnesota Vikings, e segue a galope sua corrida aos playoffs da NFL. O trocadilho “corrida” não é tão trocadilho assim. Foram mais de 200 jardas terrestres, um excelente jogo da linha ofensiva no run block, e a antiga fórmula provando que funciona, mesmo numa partida truncada e de poucos pontos (último quarto iniciou com placar de 3-0 a favor dos donos da casa). Final: Minnesota Vikings 7-21 Seattle Seahawks A partida tinha implicâncias significativas para a classificação final da Conferência Nacional, e o vencedor ficaria com melhores condições de avanço. Com o recorde agora em 8-5, e considerando-se o calendário restante, fica difícil imaginar Seattle fora das decisões de janeiro. [[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2117″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-8012 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1200″,”height”:”800″,”alt”:””}}]]Já para os Vikings, a coisa complicou. A inconstância da equipe contra adversários mais fortes faz com que nem o torcedor mais fanático deposite maiores esperanças na atual temporada. Kirk Cousins mais uma vez teve dificuldades, mesmo contando com um corpo de recebedores de dar inveja em qualquer time. Foram 20 passes completados, pra pouco mais de 200 jardas, muitas delas conquistadas no garbage time, assim como os 7 pontos.E a razão para as dificuldades dos Vikings, é também o fator que foi decisivo para o resultado da partida: uma atuação clássica da defesa de Seattle (mais uma) que estava parando absolutamente tudo. Conforme adiantado por este colunista na última resenha, parar o jogo aéreo dos Vikings seria a tarefa da secundária para evitar que Cousins alargasse o campo e estabelecesse pontuação com facilidade (como ocorreu com o Los Angeles Chargers na semana 9, onde Philip Rivers destroçou a defesa dos Seahawks com passes em profundidade e usando seus melhores alvos).A lição claramente foi aprendida, e a partida da secundária foi absolutamente espetacular. Destaque fica por conta de Shaquill Griffin, que vinha tendo atuações abaixo da média, e ontem foi fundamental, cortando passes cruciais para Stefon Diggs e Adan Thielen em segundas e terceiras descidas, bem como atuando como excelente tackleador.O pass rush de Seattle melhora a cada dia, com Frank Clark e Jacob Martin (excelente surpresa) jogando o fino. Vale lembrar que o fumble forçado e que foi recuperado e retornado para TD vai na conta da unidade, que vem sendo fundamental. Mas o homem da partida, também da defesa, é aquele que precisa ser destacado. [[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2118″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-8011 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1200″,”height”:”800″,”alt”:””}}]] Não somente pelas jogadas de ontem (field goal bloqueado) e da semana passada, quando se destacou e ganhou as manchetes. Mas pela regularidade e pela eficiência apresentada; pela liderança quando os destaques da defesa se foram; por ser um símbolo de uma defesa histórica; por ser a própria mentalidade da franquia e o coração da torcida em campo; por ser uma máquina de tackles pelos últimos 7 anos. Bobby Wagner é um monstro. Muitas vezes subestimado em detrimento de outros linebackers da liga, Wagner lê jogadas como ninguém vem lendo; orienta os demais integrantes da unidade como ninguém, e tem uma contribuição individual para o time que poucos jogadores tem. A Legion Of Boom 2.0 claramente tem um capitão, que galgou seu posto por anos, e que está em sintonia plena com a sideline e seus coaches. O sucesso atual do Seattle Seahawks passa diretamente por Bobby Wagner e sua mentalidade.A continuar nesse ritmo, Seattle vai jogar em janeiro, e a infeliz realidade para os adversários é que não vai só pra cumprir tabela. Vai dar trabalho, e os contenders Saints e Rams (principalmente este último) querem ver o diabo na frente, mas não querem ver Russell Wilson, Bobby Wagner, e Pete Carroll mascando seu chicletinho. Os playoffs prometem jogos memoráveis.Já os Vikings precisam vencer Dolphins, Lions e Bears, e ver o que vai acontecer dentro da disputa pelo Wild Card.

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