NFL

Série Decepções da Temporada – Jacksonville Jaguars

(por Marcos André)O calendário denuncia a reta final dos playoffs. O cenário é conhecido. 21 de janeiro. Foxborough. Depois de 4 meses de pura intensidade  – com jardas valendo ligamentos rompidos e touchdowns justificando concussões -, chegou o momento da verdade.Faltam menos de seis minutos para o término da final da AFC. Os Jaguars têm a liderança. E a bola. Um drive bem feito aqui traz consigo, de brinde, uma passagem para a história – que, em fevereiro, tem endereço para ser escrita: dessa vez é Minnesota.Sob pressão, Bortles não conquista um first down. Amendola consegue um retorno decisivo no punt. A bola volta para Tom Brady. Sem pressa, o camisa #12 desenha uma jogada de cada vez. 30 jardas separam Boston de Minneapolis. Touchdown. Super Bowl.Menos de um ano se passou, mas para os torcedores dos Jaguars, tudo mudou. De estar a uma jogada da final da NFL à última colocação na AFC South em 2018. O que aconteceu?Blake Bortles [[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2178″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-8566 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1200″,”height”:”800″,”alt”:””}}]] A resposta não é exata, mas a resolução do mistério  certamente começa com Blake Bortles. O QB dos Jaguars nunca foi um grande jogador. Em 2017, contando com uma das melhores defesas da história da liga e um jogo terrestre dominante, Bortles foi capaz de administrar bem os resultados. Mas a vida não é simples. A NFL também não.Fournette, com mais lesões nessa temporada, viu sua produção despencar pela metade. Com um jogo terrestre menos eficiente, a pressão em cima do QB aumentou – e ele não correspondeu. Bortles não é o jogador que vai lançar 350 jardas e 3 TDs por partida. É interessante notar que não há uma mudança drástica na relação entre TDs e INTs do lançador nas últimas duas temporadas. Bortles é constante, mas fraco.AFC South competitivaO segundo ponto é a competitividade na divisão. A AFC South, que por muitos anos foi o patinho feio da liga, ganhou força no último ano. Os Texans se consolidaram como uma das equipes mais fortes da conferência. Com Luck, os Colts são competitivos. Os Titans também mostraram capacidade de lutar contra qualquer time da liga. Em um cenário mais desafiador do que aquele encontrado em 2017, os Jaguars não conseguiram se estabelecer. A seleção natural matou a jaguatirica, que não mostrou adaptações ao ambiente.A defesa monstruosa ficou em 2017 [[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2179″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-8565 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1300″,”height”:”724″,”alt”:””}}]]Por último, mas não menos importante, é imprescindível destacar o aspecto defensivo. Os números estão longe de desastrosos, mas é impossível manter o padrão do ano passado. Em 2017, foram menos de 17 pontos cedidos por jogo. O domínio nas trincheiras transformou Jakcsonville em Sacksonville. A secundária atraía passes adversários como um ímã. Nessa temporada, tirando a pressão nos QBs adversários – que realmente caiu absurdamente de nivel -, a atuação defensiva é boa. Mas não é sobrenatural.Com a temporada chegando ao fim, os Jags têm mais dúvidas do que respostas para 2019. Quem será o QB? Fournette estará 100%? E a defesa estará mais para Jakcsonville ou Sacksonville? Resta aguardar – e torcer.

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