(por Marcos André) Feliz ano novo. Mas calma. Você não vai ouvir garrafas de champanhe estourando. Nem vai ver as cores dos fogos pintando o céu de Copacabana. Hoje é dia 13 de março de 2018, primeiro dia do calendário da NFL. Nos próximos seis meses – até a bola finamente voar -, tudo vai acontecer. Draft, free agency, pré-temporada. Dias de estudo. Treinos exaustivos. Centenas de milhões de dólares investidos. É aqui que o Super Bowl começa a se tornar realidade. Ou se afasta cada vez mais do dedo anelar.Setembro sempre chega. A partir de agora, são apenas dezessete semanas. Não há tempo para respirar. Uma primeira descida justifica uma concussão. O ligamento cruzado anterior não é nada perto da importância de seis pontos. 1696 jogadores. 256 partidas. 32 times. Um sonho: chegar aos playoffs.Agora é ganhar ou ir para casa. É aqui que o rascunho da eternidade começa a ser rabiscado. Que o impossível acontece. Que um time com sete vitórias derruba os campeões – e manda um alô para Richter e sua escala. Que o futuro se torna imaculado. E dez segundos duram para sempre. Que milagres são presenciados em Music City – e colocados em prática por Tim Tebow e Aaron Rodgers. Bem-vindo a janeiro – a última escala antes da História.
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