(por Henrique Rodrigues) Esse tem sido um dos pontos de discussão no novo acordo trabalhista entre donos de times e atletas. O acordo atual, assinado em 2011, é válido até o fim da temporada de 2020, e, para evitar mais uma greve, os dois lados entraram em negociações já nesse ano. Uma coisa que ambos querem fazer é diminuir a pré-temporada, visto que, para os atletas, é um risco de lesão quando não há muito em disputa, e para os donos é desvantajoso porque não rende muito dinheiro. Resta saber o quanto ela vai ser diminuída e se vai ter o aumento da temporada regular ou dos playoffs.Caso a temporada regular seja aumentada, ela passaria para um calendário de 18 jogos, com cada jogador limitado à 16 partidas. No outro cenário, o número de times em cada conferência aumentaria de 12 para 14 na pós-temporada. Com isso, apenas o melhor time da AFC e NFC descansaria no primeiro jogo. Um cenário possível, mas improvável, é o aumento da temporada regular E dos playoffs, mas de novo, é altamente improvável.Esse acordo possui vários outros pontos de discussão, com cada lado com suas exigências. O sindicato dos atletas enviou uma lista de desejos para o novo acordo. Essa lista inclui tópicos como uma maior distribuição do dinheiro entre times e jogadores, diminuição nos contratos de calouros e o fim – ou limitação – em franchise tag, poder do comissário em condutas pessoais e penas ou multas por uso de maconha. É bom citar que boa parte dos jogadores não vêem com bons olhos uma temporada de 18 jogos, mas, para conseguir o que eles querem, talvez esse seja o sacrifício que tenha que ser feito.
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