(por Leonardo Costa)Mais uma semana da NBA recheada de lances inacreditáveis, viradas incríveis, jogadas bizarras e muito mais: Seleção da Semana 3Mais uma vez começamos nosso resumão com a seleção da semana, uma escolha dentre aqueles que mais se destacaram nos jogos entre os dias 05 e 11 de novembro.D’Angelo Russell (Warriors) – 38,3 pts/ 4,7 reb/ 6,7 astJames Harden (Rockets) – 39 pts/ 6 reb/ 10,3 astGiannis Antetokounmpo (Bucks) – 34,3 pts/ 15 reb/ 5,3 astPaskal Siakam (Raptors) – 26,8 pts/ 11 reb/ 4,8 assNikola Jokic (Nuggets) – 18,3 pts/ 7 reb/ 6 assNovamente escolher os melhores da semana foi uma árdua tarefa, mas alguns dos nomes eram praticamente impossíveis de deixar de fora da lista. Harden e Giannis tiveram semanas espetaculares, com o barba liderando um Rockets que venceu suas três partidas na semana, e com o grego tendo números melhores do que da última semana, quando também fez parte da seleção.Siakam entrou na segunda vez na lista dos melhores pelo protagonismo que desempenho durante a semana nos jogos dos Raptors, sobretudo na vitória contra os Lakers, em que Toronto não contava com Kyle Lowry e Serge Ibaka.Outra difícil decisão foi de qual pivô escolher, mas após analisar muito, chegamos a conclusão de que Jokic foi o mais decisivo na semana, com dois game-winners, um deles marcado por Karl-Anthony Towns, que era o outro postulante ao melhor da posição na semana.Por fim, D-Lo cravou seu lugar mesmo sem sua equipe vencer nenhuma partida. Foi uma disputa acirrada contra Damian Lillard, mas o fato de que quando Russell está em quadra sua equipe perdeu por apenas 1,3 pontos, foi o motivo que nos levou a escolhê-lo.Recordes da semana kgdbf1exnlx31.jpg Alguns números chamaram muita atenção, não só pela importância mas também pela rara periodicidade que eles acontecem. A começar por Jimmy Butler, que na vitória do seu Miami sobre os Suns, anotou 30 pontos apenas no primeiro tempo, fato que não ocorria na liga com o Heat desde 2014, quando LeBron James atuava por lá.Falando em LeBron, por coincidência, na partida entre Lakers e Heat anotou 25 pontos, o suficiente para tornar-se o 3º jogador da história da NBA a ter 1000 partidas com pelo menos 20 pontos anotados, entrando em uma seleta lista que é liderada por Kareem Abdul-Jabbar (1122) e Karl Malone (1134).Outro recorde fica a cabo do camaronês Pascal Siakam, que anotou 44 pontos e 10 rebotes no triunfo dos Raptors sobre os Pelicans, igualando-se a Vince Carter e Chris Bosh como os únicos a anotarem tal cifra em uma partida da liga pela franquia canadense.Por fim, mas não menos importante, no confronto em que os Pacers venceram Orlando, foram cobrados apenas 11 lances-livres durante toda a partida, o menor número da história, abaixo dos 12 cobrados por Lakers e Clippers em 1980.Quando a mágica não surte efeitoAproveitando o gancho sobre a disputa entre D-Lo e Lillard para quem faria parte da seleção da semana, vamos voltar ao dia 8 deste mês, quando os dois armadores tiveram atuações mágicas, contra Wolves e Nets, respectivamente.O jogador do Golden State, estrela solitária no duelo contra Minnesota, que só foi decidido na prorrogação, terminou a partida com 52 pontos, 9 rebotes e 5 assistências. Já “Dame Time” marcou sozinho mais de 50% dos pontos dos Blazers contra a equipe do Brooklyn, com uma atuação de 60 pontos que entrou para os anais da franquia.De qualquer forma, além das grandes atuações, os dois jogadores tiveram outra coisa em comum: ambos perderam seus jogos.Enquanto uns brigam, outros jogamNa semana passada, Joel Embiid e Karl-Anthony Towns se envolveram numa briga no jogo entre 76ers e Wolves, e ambos foram punidos por duas partidas. Nesta semana, suas equipes, já com os astros de volta às quadras, enfrentaram os Nuggets e sofreram um verdadeiro ‘knockout’ do sérvio Nikola Jokic. The Joker mostrou em quadra como se vence uma briga, aplicando game-winners contra o Philadelphia de Embiid e o Minnesota de KAT.Jogos que machucamSe por um lado a liga é recheada de grandes momentos, por outro ainda rolam algumas partidas que fazem o espectador sofrer, e nessa semana não foi diferente. Hornets e Pelicans fizeram um jogo disputado que culminou na segunda vitória da franquia de New Orlenas na temporada, mas o grande destaque negativo do confronto foram os 48 turnovers combinados entre as equipes: 26 para equipe de Charlotte e 22 para os pelicanos em um show de horrores.A liderança é verde Kemba.Walker.jpg Na primeira partida que Boston disputou na temporada, levou uma “chapuletada” de 14 pontos dos 76ers, um de seus concorrentes diretos pelo topo do Leste. De lá pra cá, os Celtics não sabem mais o que é perder e, além de liderarem sua Conferência, possuem a melhor campanha da liga com 8v e 1d. Nesta semana 3 da temporada, o time sofreu um duro baque com a lesão de Gordon Hayward, que ainda não tem data prevista de retorno após fraturar a mão, mas mesmo sem um de seus principais jogadores no campeonato, bateram Spurs e Mavs, mostrando que o coletivo impera nos celtas. São dez os jogadores com ao menos 10 minutos em quadra de média por partida, 5 cinco deles com dígitos duplos em pontos, com destaque para Kemba Walker, que aos poucos vai tornando-se o líder que a franquia esperava e não teve com Kyrie Irving. A ressalva para os Celtics é de que, das 9 partidas disputadas até o momento, apenas três foram contra equipes consideradas contenders, com derrota para os sixers e vitórias sobre Raptors e Bucks.Existe amor em OhioImpossível não fazer um trocadilho com Cleveland sem citar o jogador Kevin Love. Primeiro porque seu sobrenome é propício para isso, e segundo porque ele é o destaque de uma franquia que, pelo menos nesse começo de temporada, tem ido além das expectativas. Se o campeonato terminasse hoje, os Cavs iriam para os playoffs ostentando a sétima colocação da Conferência Leste, na frente de equipes consideradas mais fortes, como Nets, Magic, Pistons e Hawks. A semana foi positiva para Cleveland, com vitórias sobre concorrentes diretos, Wizards e Knicks, e uma derrota para os Celtics em uma grande atuação da equipe.De qualquer modo, não saberemos até onde o time pode continuar surpreendendo, ainda mais com os rumores de que Love poderia ser envolvido em alguma troca durante a temporada. Porém, caso eles sigam vencendo as equipes ‘vencíveis’, por assim dizer (já bateram os Bulls também), com o pivô mantendo suas boas atuações, com Tristan Thompson sendo mais constante e com a continuidade do desenvolvimento apresentado por Collin Sexton na última semana, os Cavs podem beliscar uma vaga na pós-temporada. Uma ‘calourândia’ chamada TennesseeTodos sabem que os Grizzlies estão em reconstrução, e por mais que no momento tenha a terceira pior campanha da Conferência Oeste, estão na franquia os dois principais nomes da semana quando analisamos apenas as atuações de calouros.Ja Morant vai se firmando cada vez mais como o nome da equipe, mas nessa semana ganhou a companhia de Brando Clarke, que com 15 pontos de média liderou o quesito entre os calouros, seguido justamente por seu colega de time, e terminou com um plus-minus semanal de +8,3.Destaques também para Eric Paschall, que mesmo perdendo uma partida na semana por lesão, ainda é um alento para os Warriors, e para o japonês dos Wizards, Rui Hachimura, que apesar da sua média de 10,5 pontos na semana, conseguiu 7,5 rebotes por partida.A semana dos brasileiros UZAWNKTP7JGQRJFA5QUVHNI2OM.jpg Se não fosse a razoável atuação de Bruno Caboclo pelos Grizzlies na vitória sobre os Wolves (5 pontos em 13 minutos), o título deste tópico poderia ser a “A semana de Raulzinho”, pois foi ele o destaque solitário do Brasil na liga na semana 3 da NBA.Raul contou com a lesão de Ben Simmons na partida contra o Jazz, e coube ao brazuca a missão de liderar a armação dos 76ers desde então. Foram 3 partidas na semana, duas delas como titular, com 29,8 minutos por jogo e médias 11 pontos e 4,7 assistências, não deixando a desejar na ausência do australiano.Esse foi o resumão da semana 3 da NBA. O que achou? Esquecemos de alguma coisa? Deixe sua sugestão nos comentários e até semana que vem
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