(por Layo Lucena) Uma matéria publicada nesta terça feira (07/01) pelo The Athletic, mesmo portal de notícia responsável por desmascarar o esquema de trapaça do Houston Astros em 2019, afirma que o Boston Red Sox usava sua sala de replays para tentar decifrar os sinais entre o arremessador e o catcher do time rival durante a temporada de 2018, na qual foram campeões da World Series.De acordo com três fontes anônimas que trabalhavam diretamente com a equipe, alguns jogadores do Red Sox iam até a sala para decodificar a sequência dos sinais feitas pelos oponentes, depois passavam a informação para o banco de reservas. De lá, a mensagem era passada para o jogador que estava em base, que fazia movimentos corporais para transmitir a informação para o rebatedor.Essa prática, segundo uma das fontes que utilizou a palavra “trapaça” para descrever o esquema, foi utilizada apenas durante a temporada regular, já que a Major League Baseball, no decorrer dos playoffs, fiscalizava todos os monitores da sala de replay. “Porque se você estiver usando uma câmera para ampliar os sinais do apanhador, quebrar o sistema de sinalização e, depois, pegar essas informações e distribuí-las ao corredor, ele não precisará roubá-las”, afirmou uma das fontes anónimas ao The Athletic.A Major League Baseball irá investigar as alegações levantadas pela matéria do The Athletic. “Equipamento eletrônico, incluindo feeds dos jogos na sala de replay ou de vídeo, não deve ser utilizado em uma partida com o propósito de roubar sinais do time oponente”, declarou a MLB em um memorando após diversos casos de equipes utilizando tecnologia para decifrar os sinais dos oponentes em 2017 e 2018.Alex Cora, manager do Red Sox, que liderou a equipe para o título da World Series naquela temporada, pode enfrentar uma punição por também estar envolvido na investigação de trapaça dos Astros, sendo um dos assistentes do time de Houston. Até o momento, o Red Sox preferiu não comentar o assunto.
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