(por João Zarif) O dia 1 de fevereiro de 2009 tinha tudo para terminar colocando Kurt Warner e Larry Fitzgerald na história do Arizona Cardinals e da NFL, mas com pouco mais de 2 minutos e meio no relógio, o Pittsburgh Steelers tinha outros planos.O Superbowl 43 foi decidido restando 35 segundos, quando muitos davam os Cardinals como vitoriosos após conseguirem a virada com Fitzgerald, quase no fim do 4º período. Esse foi o primeiro Superbowl em que me reuni com uma turma grande para assistir. O local? O finado Hooters na cidade de São Paulo. Na época torcia pelos Steelers, principalmente, por Troy Polamalu e Ben Roethlisberger, e estava empolgado com a possibilidade de título, até os Cardinals conseguirem tomar a frente do placar e me deixarem pessimista em relação ao jogo, com 23-20 no placar para Arizona.A partir dali, eu veria um dos drives que mais marcaram a minha relação com a NFL. Foram 8 jogadas, 78 jardas e 2 minutos e 2 segundos de sofrimento, até o momento mágico, quando Big Ben, na linha de 6 jardas, encontrou Santonio Holmes no canto da endzone, um passe impossível, para uma recepção improvável. Dois pés no chão e posse da bola? Sim. Touchdown. 27-23 no placar, e os Steelers com uma mão no troféu Vince Lombardi. A pimenta dos famosos frangos fritos do Hooters naquele momento tinha o doce sabor da vitória. https://www.youtube.com/watch?v=HRisAHgJ6-QAli, vi dois seres humanos se tornarem mitos e entrarem para a história. Um passe de 6 jardas, 3 segundos de duração, detalhes tão pequenos para o peso do momento. As mãos de Ben e Santonio carregaram com eles 51 jogadores para a eternidade e levaram junto meu coração, que até hoje é preto e amarelo.
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