O aposentado Roger Federer não conseguiu ficar longe dos rumores e especulações, após Goran Ivanisevic ter deixado o cargo de treinador do sérvio Novak Djokovic. Por conta dessa movimentação na comissão técnica do atual número 1 do mundo, o nome do seu antigo rival acabou sendo citado nessas conversas, surgindo como uma opção interessante e surpreendente.
O nome de Federer foi levantado pela campeã olímpica de 2016, Monica Puig, que queria dar asas a sua “fic”, principalmente pelo fato deles terem vivido diversos momentos juntos em suas carreiras. “Melhor do que ninguém. Ambos vivenciaram muitas coisas juntos durante suas carreiras. Poderia ser uma boa opção”, disse a porto-riquenha de uma forma descontraída e coloquial em seu comentário no “Tennis Channel”.
Enquanto essa especulação tomou vida, já apareceram algumas pessoas mais centradas e desacreditas em movimentações bizarras. Como por exemplo, o norte-americano Andy Roddick, ex-número 1 do mundo, não citou a rivalidade entre Djoko e Federer, mas falou sobre o fato de ser uma mudança drástica no planejamento dele, que não é algo do seu feitio.
“Não consigo imaginar alguém com quase 37 anos entrando em um cenário completamente novo. Meu instinto me diz que ele escolherá alguém que conhece. Ficaria muito surpreso se fizesse todo o trabalho para Roland Garros com alguém completamente novo”, comentou o ex-número 1 do mundo.
Na visão de Roddick existem dois nomes bons para assumirem o comando da comissão técnica de Novak Djokovic e sim, Roger Federer não é um deles. Para o norte-americano, Becker e Vajda se encaixam bem nos requisitos, “Não ficaria chocado se Boris Becker estivesse em discussão”, observou o ex-número 1 do mundo. “A questão pode voltar a ser a favor de Marian Vajda. Foi o que aconteceu algumas vezes”, acrescentou.
Federer é história
O ex-tenista suíço já performou entre os melhores do mundo, contando com 20 Grand Slams em toda sua carreira, abrindo espaço para ser bem respeitado pela era atual, assim como pelas anteriores. Sem esquecer de outros pontos importantes, Federer também é o segundo jogador que conseguiu ficar por mais tempo como melhor do mundo, contando com o fato de ter feito parte de 103 torneios ATP possui: 6 ATP Finals, 28 ATP Masters 1000, 24 ATP 500 e 25 ATP 250.
Foto: Peter Staples/ATP Tour
