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NBA

Anderson Varejão é homenageado em noite gala e a Playmaker Brasil participou da conferência de imprensa

(por Sergio Viana) Anderson Varejão chegou para a conferência de imprensa de sua noite de homenagem visivelmente emocionado, mal sabia que era apenas o início de momentos que tem tudo para ficarem marcados em sua memória.Andy, Varejão, ou,  se você não acompanhou sua carreira, pode não saber também que ele é conhecido como Wild Thing, ou Coisa Selvagem, pela energia com que ele se entregava em cada jogo como se fosse o último.Tive o prazer de acompanhar a conferência de imprensa, marcando a presença, mais uma vez, da Playmaker Brasil em um evento mais que relevante para o esporte brasileiro.Veja abaixo as principais falas de Varejão na entrevista:”Estou muito feliz com esse reconhecimento, me sinto em casa em Cleveland, a cidade e a organização fizeram muito por mim nessas 13 temporadas, eu amo essa cidade, amo os fãs, outro dia fui parado por um fã que queria falar sobre a minha entrega jogando pelos Cavs e eu realmente fico muito feliz por isso”, disse o brasileiro sobre como é querido em Cleveland.”Estou com um novo papel na organização, como Embaixador Global, com o objetivo de desenvolver ações para promover o basquete, a NBA e a franquia ao redor do mundo, inclusive com papel especial no Brasil”, falou Varejão sobre sua função nos Cavs hoje em dia.”Neto, nosso Raulzinho, pode ter papel especial nessa nova função, ainda não sabe bem como o fará, mas tem certeza que principalmente no Brasil ele pode apoiá-lo em seu novo desafio”, revelou o ex-jogador sobre outro brasileiro no papel de propagar os Cavaliers.”Eu tive muitos companheiros de time, mas eu posso falar sobre Anthony Parker, Ben Wallace, mas principalmente “Big Z”, que me recebeu com muito carinho e me colocou embaixo de suas asas, me mostrando como ser um jogador relevante e ter sucesso na liga”, explicou varejão sobre a importância de alguns jogadores para a sua carreira, em especial, Zydrunas Ilgauskas.”Um dos momentos mais marcantes em minha carreira jogando pelos Cavs, foi em 2007, quando vencemos o Detroit Pistons na final da conferência leste e nos classificamos para a finais, a energia e a alegria dos torcedores e fãs, eles realmente estavam enlouquecidos com aquele momento, com certeza um dos pontos altos da minha carreira.” Relembrou Varejão um jogo marcante pelos Cavs.”Eu acredito muito em nossa equipe nessa temporada, como todo time jovem, temos altos e baixos, mas temos um elenco capaz de vencer, os jogadores confiam um nos outros, sabem o que tem que fazer e o clima no vestiário é ótimo”, avaliou o momento atual da equipe de Cleveland.”Não importa quantos pontos eu fiz, quantos rebotes eu peguei, mas sim que eu realmente me entreguei em todos os jogos para vencer, eu realmente trabalhei muito duro para ter sucesso na liga, se pudesse dar um conselho para um jovem iniciante, um ‘rookie’ sobre como ter sucesso na liga, com certeza um deles seria, trabalho duro”, aconselhou os mais jovens.”Todo o carinho que recebo por onde ando em Cleveland, faz com que eu tenha a sensação que “fiz alguma coisa certa” nesses anos todos, realmente o carinho que recebo dos fãs faz diferença”, voltando na questão do carinho recebido na cidade.Tivemos a oportunidade de fazer duas perguntas para o Varejão: – Oscar disse em entrevista para a Playmaker Brasil que você com certeza foi o maior pivo da história do Basquete Brasileiro, como você reage a essa afirmação? Em quem você se inspirou para ser um jogador de basquete?”Não sei se ele disse isso mesmo, mas fico muito feliz em ouvir, Oscar sempre me tratou com muito respeito e carinho, o homem é uma lenda, por onde passei todos sabem quem é Schimdt, impressionante, só tenho como dizer obrigado por tudo que ele fez e faz pelo basquete”, disse o homenageado. “Minha maior inspiração foi meu irmão Sandro Varejão, ele é quase 11 anos mais velho que eu, jogou por Southern Idaho e por West Virginia, ele é responsável pelo que fiz de bom e mal no esporte definitivamente. Como todos garotos da minha geração eu também me inspirava em Michael Jordan. Além deles, eu gostava muito de Reggie Miller, pode não parecer, quando eu falo isso muitos não acreditam, mas quando era jovem eu fazia muitas cestas de três pontos e Miller era a minha inspiração para isso.”, respondeu Varejão.Varejão tem números impressionantes com a camisa dos Cavaliers. Ele é o oitavo jogador da história da franquia em número de jogos com 596; o quarto em rebotes, com 1.486; e fez parte do elenco que chegou à primeira final da história da franquia na NBA.Parabéns ‘Wild Thing’ por escrever seu nome na história dos Cavs e do basquete brasileiro.

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