(por Rodrigo Rocha)O rendimento do Botafogo no Brasileirão está em “queda livre” desde a chegada do técnico Bruno Lage. O empate em 1 a 1 com o Goiás, nessa segunda-feira, (2) no Engenhão, foi o décimo jogo do português à frente do Glorioso e o quarto seguido sem vitórias. A má fase se reflete na queda do aproveitamento no campeonato, que passou de 86,66% para 43,33% desde a contratação de Lage.Sob o comando de Bruno Lage, o Glorioso acumula três triunfos, quatro empates e três derrotas no Brasileirão, desempenho muito abaixo do conquistado por seu antecessor, o também português Luís Castro, que deixou o Fogão no fim de junho rumo ao Al Nassr, e pelo interino Cláudio Caçapa, hoje no RWD Molenbeek, da Bélgica.Com Castro no banco de reservas, o Botafogo foi avassalador. Em 12 jogos foram impressionantes 10 vitórias e somente duas derrotas. Caçapa venceu outros três jogos como interino. Muito por conta da herança deixada por eles, o Glorioso ainda lidera com uma margem de sete pontos para o vice-líder Bragantino (52 pontos contra 45 do Massa Bruta).Coincidência ou não, fato é que o Botafogo tornou-se menos eficiente e mais vulnerável desde a chegada de Bruno Lage. Antes, somadas as partidas com Castro e Caçapao Glorioso havia marcado 26 gols e sofrido apenas sete em 15 jogos, resultando em médias de 1,73 gol marcado e 0,46 gol sofrido por jogo.Já nas 10 partidas com Bruno Lage como técnico, foram 14 gols pró e nove contra, reduzindo a média de gols a favor para 1,4 e aumentando a de gols sofridos para 0,9 por partida. Os números não passaram despercebidos pela torcida, que vaiou o treinador e entoou gritos de “burro” durante o empate contra o Goiás.O Botafogo volta a campo no próximo domingo (8), às 16h (de Brasília), para o clássico diante do Fluminense, no Maracanã. Ameaçado no cargo, só uma vitória amenizaria a crise interna vivida por Lage no clube.
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