(por Igor de Paiva)Sem entrar no cage desde outubro de 2021, Carlos Boi está de volta ao MMA profissional. O brasileira vai a Moscou, nesta sexta-feira (28), para encarar Yuriy Fedorov no ACA 156. Sobre seu próximo grande momento, Boi foi categórico ao comentar sobre sua grande estratégia. “Estou preparado e meu jogo vai ser pra definir do início ao fim”, afirmou Carlos. “Vai ser aquele Carlos Boi de sempre, agressivo, só que mais impiedoso, minha mão está mais pesada, estou mais rápido e acho que o jogo do meu adversário casa bastante com o meu. “Ele é um cara que gosta de trocar também, especialmente na parte do boxe, mas acho que ele não vai aguentar. Acho que ele vai pra luta agarrada e minha luta agarrada está num nível bom. Estou treinando com o (Jailton) Malhadinho, então estou em casa. Nessa hora que ele cansar vai vir o nocaute”, acrescentou.Além disso, o lutador comentou sobre acontecimentos que culminaram em sua demissão do maior evento de lutas do mundo, o UFC. Vale lembrar que Boi testou positivo para a Boldenona em um exame antidoping realizado pela Comissão Atlética de Nevada. “Até hoje eu não sei (o que aconteceu). Ninguém sabe. Três semanas antes de fazer o exame que constatou a substância proibida, os caras foram no aeroporto, eu estava indo pegar meu visto em Recife, e os caras da USADA me testaram no aeroporto. Esse exame de três semanas antes deu totalmente limpo. Aí fui lutar, fiz esse exame da Comissão Atlética, que foi o que constou (a substância), e duas semanas depois da luta a USADA fez outro exame, eu estava em casa, e também deu totalmente limpo. “Então fico na dúvida: como é que um exame três semanas antes dá limpo, duas semanas depois dá limpo e o da semana (da luta) dá positivo de uma substância pra cavalo com esse curto intervalo de tempo? Teria que ter dado nos outros dois testes também. Quando a gente perguntou isso, eles nem tentaram dar explicação nem nada. Fiquei de mãos atadas”, completou.
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