(por Layo Lucena)Michael Bidwill, dono do Arizona Cardinals, foi acusado por vários funcionários da franquia de comandar um ambiente tóxico de trabalho baseado no medo. A notícia foi divulgada por Kalyn Kahler, do ‘The Athletic’.Segundo a matéria, Bidwill foi avisado por Ron Minegar, chefe de operações da equipe, que “vários funcionários” estavam “trabalhando com medo” por conta do ambiente criado pelo dono.De acordo com Kahler, Bidwill era conhecido por gritar por qualquer erro considerado pequeno por seus funcionários, que se sentiam “andando em ovos”.“Por trabalhar em um clube esportivo, você espera que seja divertido, mas não é verdade”, afirmou um dos trabalhadores.Bidwill supostamente se envolvia em pequenas tarefas do dia a dia, expressando frustração com o código de área do número do celular de um funcionário e gritando com outro por ter desligado a iluminação fluorescente do escritório em favor de uma luz mais suave.“As pessoas simplesmente não disseram nada. Elas reclamam baixinho, entram no carro na hora do almoço e choram”, disse um dos funcionários.Histórico negativoOs Cardinals não tinham um diretor de recursos humanos dedicado de 2008 a 2021, o que apenas promoveu a cultura do silêncio. Quando a equipe enviou uma pesquisa aos funcionários em 2019, Bidwill foi muito criticado, mas o time supostamente “escondeu” a pesquisa.Um funcionário disse que a pesquisa “desapareceu no ar”, e o ex-executivo da equipe, Terry McDonough, acusou Bidwill de enterrar seus resultados em uma ação judicial.
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