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Futebol

Fernando Diniz aponta “injustiça” em derrota do Brasil contra a Argentina e critica comportamento da torcida brasileira

(por Fabrício Carvalho)Nesta terça-feira (21), o Brasil foi derrotado pela Argentina por 1 a 0 em pleno Maracanã. O resultado deixou a Seleção comandada por Fernando Diniz apenas em sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americnas para a Copa do Mundo, mas o atual treinador afirma que a situação segue tranquila.Diniz mais uma vez afirmou que os processos trabalhados com os jogadores estão em plena evolução jogo após jogo e ressaltou também que o resultado contra a Argentina foi “injusto” ao comparar o desempenho de ambas equipes.”Jogo de dois times tradicionais, muito fortes, embora a gente teve um número de finalizações parecido, o Brasil levou muito mais perigo. A Argentina não teve nenhuma chance para fazer, a única que teve foi no escanteio, a gente errou na marcação e o Otamendi conseguiu fazer o gol.””Tivemos quase também chances em muitos contra-ataques meio claros para acertar o último passe e poder finalizar. Estivemos muito mais perto da vitória do que a Argentina. Achei o resultado bastante injusto.”Em outro momento da entrevista coletiva, Fernando Diniz traçou um paralelo sobre eficiência e ineficácia da Seleção Brasileira nos jogos sob seu comando, após atingir a marca de três derrotas consecutivas.Acho que talvez eficiente seja o número de oportunidades ou de lances para a gente matar e não matou. Os lances mais claros nesse sentido, acho que sim. Tivemos chances, bola na trave, escanteios perigosos, a gente estava levando perigo hoje na bola parada; teve a bola determinante no segundo tempo, porque teve a jogada do Gabriel Jesus com o Martinelli, mas infelizmente a bola não entrou.””Quero ressaltar o comprometimento dos jogadores, a construção do time, hoje foi um jogo que você vê muita coisa de construção coletiva. É difícil você pegar um time, ainda mais mexendo muito na equipe, e conseguir ter a coesão que o time mostrou hoje.Por fim, o treinador ressaltou que o torcedor possui a liberdade de agir nas arquibancadas ao protestar contra a equipe, mas não escondeu o incômodo que sentiu com os gritos de “olé” dos brasileiros para a troca de passes da Argentina na reta final de jogo.Imagem: Staff Images / CBF

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