(por Matheus Correia)Na manhã desta quarta-feira (13), o Al Ittihad anunciou a contratação da zagueira nigeriana Ashleigh Plumptre, ex-Leicester City. Um dos destaques da última edição da Copa do Mundo com as Super Falcons, Ashleigh é a primeira estrela do futebol feminino a ser contratada pelo futebol saudita.A Premier League Saudita de Futebol Feminino existe desde 2020. O atual campeão é o Al Nassr, que também conquistou a edição de 2021, enquanto o Al Hilal foi campeão em 2020. A próxima edição do torneio se inicia no dia 13 de outubro.A movimentação dos sauditas no mercado do futebol feminino acende um alerta para a maioria das equipes do futebol brasileiro. Aliás, é de se esperar que o país árabe faça ainda mais investimentos na modalidade; recentemente, a Arábia tentou patrocinar a Copa do Mundo Feminina de 2023, mas não houve acordo com FIFA.Problemas envolvendo mulheres e pessoas LGBTQIA+ na Arábia SauditaNo entanto, vale lembrar que apenas não houve um acordo com a FIFA porque a Associação de Futebol da Austrália (FA), em consenso com outras entidades, descartou o patrocínio árabe por ser um país que não comunga com compromissos como igualdade, diversidade e inclusão. Em março, a Fifa não descartou parcerias futuras.Alex Morgan, estrela dos Estados Unidos, criticou a tentativa de patrocínio por parte dos sauditas. “Moralmente, é algo que não faz sentido. É bizarro que a Fifa aceite um patrocínio da Visit Saudi, quando eu, Alex Morgan, não seria apoiada ou aceita naquele país. Não compreendo”, afirmou a atleta.Por isso, a transferência de jogadoras para o futebol árabe ainda deve ser alvo de bastante polêmica em um futuro breve. Jordan Henderson, ex-Liverpool, foi extremamente criticado por se juntar ao Al-Ettifaq após ter demonstrado ser um grande defensor da causa LGBTQIA+ na Premier League.
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