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Com primeiro tempo dominante e atuação impecável da defesa, Bears vencem Vikings em casa e se consolidam na liderança da NFC Norte

(por Ricardo Menegueli) Bears e Vikings protagonizavam um jogo na noite de domingo que valia muito para a divisão: As equipes estavam com as duas melhores campanhas da NFC North. Os Bears eram os líderes com 6 vitorias e os Vikings, seguindo de perto, com 5 vitorias e um empate – ambos tinham 3 derrotas.Os dois times possuem ingredientes especiais para esta temporada. Enquanto os Vikings investiram um caminhão e meio de dinheiro contratando Cousins para ser seu franchise quarterback, os Bears se aproveitaram de um problema de vestiário e contrataram junto aos Raiders um dos melhores pass-rushers da liga, Khalil Mack (que convenhamos, também recebeu um caminhão e meio de dinheiro).Considerando a situação do jogo, Khalil Mack fez valer seu gordo cheque, enquanto Cousins foi engolido por Mack e sua célula defensiva. Estamos falando de um dos três quarterbacks mais bem pagos da liga, que sofreu com duas interceptacões, sendo uma delas para pick-six.A verdade é que, no primeiro tempo, o time de Minnesota sequer teve chances contra a poderosa defesa. O Sophomore (segundanista) de Chicago, Mitchell Trubiski, teve um primeiro tempo muito consistente, utilizando seus corredores (Cohen e Howard) além do bom aproveitamento de Gabriel nos passes. O resultado disto tudo? 14-0 para os Bears no primeiro tempo.Ok… todos nós sabemos que 14-0 no primeiro tempo não quer dizer muita coisa, certo? O problema é que os Vikings não reagiram de imediato. Tanto que, o jogo ficou por uma posse de bola apenas no inicio do último quarto, após duas campanhas frutíferas, porém modestas. Dois field goals que colocaram um 14-6 no placar. E, em ambos os casos, frutos de uma interceptacão e um fumble do time de Chicago. O ataque simplesmente não entrou em campo.E você pode estar pensando, uma posse e tudo fica bem, certo? Agora eles engrenam. Pois bem, a defesa de Minnesota forçou um punt, e Kirk Cousins, o capitão Kirk (que talvez seja melhor chamar de Tio Patinhas), lançou uma bola nas mãos de Eddie Jackson. Pick-six, conversão de dois pontos, 22-6. E o duelo estava por duas posses novamente. [[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2053″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-7324 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1626″,”height”:”1082″,”alt”:””}}]] Os Vikings finalmente gritaram SKOL, puxaram suas armas e atacaram. Em um drive de quatro minutos, cruzaram praticamente o campo todo, alternando passes entre Diggs, Thielen, Rudolph e Robinson (este recebedor do passe derradeiro) para chegar na endzone e marcar 22-12. Thielen foi contemplado com uma conversão de dois pontos para chegar nos 14 pontos.Apenas um parênteses, não me lembro a última vez que tantas conversões de dois pontos ocorreram. O Chicago Bears converteu duas e os Vikings uma, apesar de terem tentado mais uma vez.Chicago chegou novamente a alcance de field goal, convertido bem no meio do “Y” por Parkey. 25-14. Jogo acabado? Eu acho que não. Fiquei com a sensação de que viriam coisas melhores para o jogo e, quem sabe, Cousins usasse todo o seu arsenal para mostrar quem ele pode ser para a franquia.  E assim o fez. Em dois minutos, distribuiu o jogo, cruzou o campo todo e conseguiu um passe na direcão de Diggs, entregando o placar de 25-20 – a pena passa pelo passe incompleto na já dita última e derradeira tentativa de dois pontos. 25-20.Bailey tentou um onside kick, que parou no peito de Cunningham e, daí pra frente, só alegrias para Chicago, que celebrou a sétima vitória na frente de sua acalorada torcida. Final: Minnesota Vikings 20-25 Chicago Bears Destaque defensivo e uma estrelinha a mais para Khalil Mack e a secundária de Chicago.

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