(por Nilton Sérgio) Um dos mestres das viradas no último quarto antes de uma contusão no ombro prejudicar sua carreira, Andrew Luck deu nova mostra de que sua trajetória voltou à curva ascendente neste domingo. O talentoso QB do Indianapolis Colts comandou mais uma emocionante vitória ao superar um déficit de 10 pontos no último quarto contra o visitante Miami Dolphins.A sexta vitória do time de Indiana na temporada teve emoção porque Luck apresentou início irregular. Além de lançar duas interceptações, a linha ofensiva não protegeu o craque como nos últimos jogos e encerrou longa sequência sem permitir um sack. Os Dolphins se aproveitaram e construíram a vantagem graças às solidas performances do interminável RB Frank Gore (média de 4,8 jardas por carregada) e do QB Ryan Tanehill.O problema é que o técnico Adam Gase adotou uma postura conservadora, uma vez que estava com a vantagem, e permitiu que Luck brilhasse nos três drives finais com sua habitual frieza e braço que, quando saudável, é um dos melhores da liga.[[{“type”:”media”,”view_mode”:”media_large”,”fid”:”2073″,”attributes”:{“class”:”media-image size-full wp-image-7515 aligncenter”,”typeof”:”foaf:Image”,”style”:””,”width”:”1140″,”height”:”760″,”alt”:””}}]] Final- Miami Dolphins 24 X 27 Indianapolis ColtsSuperando desconfianças com a nova comissão técnica e a esnobada de Josh McDaniels- que preferiu ficar nos Patriots ao invés de assumir os Colts- Indianapolis entra de vez na disputa pela AFC Sul. Com Houston e Tennessee ainda não mostrando dominância e Jacksonville se configurando como a maior decepção da temporada, os comandados de Frank Reich podem facilmente conseguir uma vaga em janeiro e até um jogo em casa na pós-temporada, caso continuem contando com a boa saúde de Luck.Para o time da Florida, a virada no último quarto é mais um capítulo na tumultuada gestão da Adam Gase. Sempre que parece que a franquia dará um passo à frente, vem um papelão para lembrar as limitações do elenco e os muitos erros de julgamento que o técnico comete desde que assumiu o posto. Cada vez vai ficando mais claro que todo o brilhantismo de Gase como mente ofensiva, dificilmente se transfere para uma missão tão difícil que é comandar uma das mais disfuncionais franquias da NFL.
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