Em reunião realizada nesta segunda-feira (26), o Conselho Deliberativo do Atlético-MG aprovou o aporte de R$200 milhões da SAF. Com isso, o capital social da Sociedade Anônima do Futebol do Galo aumento para R$1,4 bilhão, valor que seguirá sendo investido em diversas partes do clube.
Esse dinheiro pertence ao chamado Grupo Galo Forte, pertencente ao empresário Daniel Vorcaro, dono do Banco Máster. Com a entrada de capital da SAF, haverá redução da parte dos demais envolvidos na divisão da sociedade anônima. Parte do valor será investido para abatimento da dívida de bancos e empréstimos do Atlético-MG.
Sem mudanças na divisão da SAF do Atlético-MG
No entanto, a mudança não irá alterar a porcentagem de ações dos associados, deixando Rubens e Rafael Menin como majoritários dos 75% da Galo Holding com 41,8%. A FIP Galo Forte mantém os 20,2%, com a FIGA (6,7%) e Ricardo Guimarães (6,3%) dividindo os valores restantes.
Cabe relembrar que o Galo tornou-se SAF em 2023 com aporte inicial de R$500 milhões, mas o aporte do chamado FIGA (participação de torcedores) previsto para R$100 milhões ainda não foi completado totalmente. Por fim, a Galo Holding, responsável por controlar o departamento de futebol, a Arena MRV e a Cidade do Galo, também assumiu a dívida completa da associação.
Ampliação do patrocínio máster
Em outras notícias envolvendo os bastidores do Galo nesta segunda-feira (26), o Atlético-MG anunciou a ampliação do contrato de patrocínio máster com a empresa Betano. O acordo agora será válido também para a equipe de futebol feminino, além da inclusão de propriedades na Arena MRV como camarote customizado da marca no estádio.
A Betano é responsável por patrocinar o Atlético-MG desde 2021, com contrato sendo renovado em 2022, o qual terá duração até dezembro de 2024. O presidente Sérgio Coelho chegou a afirmar no final do ano passado que estava buscando um novo patrocinador para o futebol feminino, buscando melhorar as condições do mesmo.
Imagem: João Viegas / Atlético-MG
