Em meio a grande presença da Arábia Saudita nos recentes investimentos em meio ao esporte, mas Alexander Bublik resolveu expor a sua opinião sobre o assunto. Nesta sexta-feira (9), o cazaque resolveu ser bem direto sobre as mudanças que estão sendo especuladas para acontecerem no tênis, esperando que haja uma injeção de dinheiro para melhorar as premiações dos torneios.
“Quero que haja mudanças, porque estamos jogando os mesmos torneios e competindo pelo mesmo dinheiro que há 15 anos. Eles estão aumentando nossa premiação em 2%, acham que com isso estamos felizes e é disso que precisamos. Portanto, essas mudanças são fundamentais. Nós precisamos delas, os jogadores precisam delas”, afirmou Bublik
Se apoiando na sua própria pauta, o cazaque acredita que um aumento nas premiações dos torneios seja interessante, por isso concorda com a entrada de investimentos sauditas no esporte. Dizendo que estaria mais debruçado sobre o assunto, caso eles conseguissem resolver o seu desejo, porque aos olhos de Bublik, esse é o principal problema do esporte no momento.
“Os jogadores merecem essas mudanças, merecem ser bem tratados, receber bem e jogar menos. Além de aproveitarem muito mais o clima do circuito, é realmente exigente jogar onze meses praticamente sem parar. No final da temporada, temos um mês de folga e voltamos às competições. Acho que os jogadores merecem uma vida melhor”, completou.
Normalmente, os tenistas decidem os torneios que estão interessados em competir, visando os valores a serem recebidos, suas condições físicas, os pontos conquistados para se posicionar bem no ranking de ATP ou WTA. Sem contar que muitas dessas competições, exigem muito do corpo do profissional, levando o atleta ao cansaço extremo ou até na proximidade de ter lesões, que atrapalham completamente o seu “ganha pão”.
Bublik não é o único
Além de Bublik, a lenda do tênis, Roger Federer também se posicionou como um apoiador da entrada da Arábia Saudita no ramo do esporte.
“Reflete a lógica da oferta e da procura. Esses eventos ajudam o tênis a se desenvolver principalmente em áreas do mundo onde este esporte ainda não está muito presente”, observou o suíço
“Você quer comprar um torneio de Grand Slam? Impossível. Quer comprar um Masters 1000? Difícil. Um torneio 500? Você tem que entrar na fila. É por isso que os torneios de exibição se tornaram tão populares. Tenho lembranças maravilhosas das minhas turnês na América do Sul e da partida com Nadal na África do Sul”, acrescentou Federer.
