Chris Weidman
Lutas UFC

Chris Weidman revela dificuldades após lesões e diz quando pode se aposentar

A jornada de Chris Weidman de volta ao UFC tem sido incrível, mas muito difícil. Após sofrer uma lesão devastadora na perna durante uma luta contra Uriah Hall em 2021, o futuro de Weidman no octógono parecia incerto. Com seu osso projetando-se pela pele e passando por várias cirurgias, sua carreira estava em jogo.

Em um especial do E:60 documentando seu retorno, a preparadora física de Weidman descreveu sua lesão como “a mais catastrófica, sem dúvida, que [lutadores] experimentam”. Para Weidman, que já havia passado por 30 cirurgias ao longo de sua carreira, a perna quebrada representava um desafio único.

“Eu passei por de tudo até agora”, lembrou Weidman. “Todo tipo de lesão que você possa imaginar, todas as articulações que você possa imaginar, eu tive, e eu lutei contra isso, e voltei ao octógono. Eu fiz acontecer. Isso é, de longe, o pior.”

O caminho para a recuperação foi árduo, agravado por cirurgias anteriores no joelho que o deixaram ainda mais comprometido. Apesar dos contratempos, Weidman eventualmente retornou ao octógono, apenas para enfrentar outro obstáculo. Em uma luta contra Brad Tavares, ele teve dificuldades para chutar com a perna ferida e acabou com uma fratura por estresse na outra perna.

Quando uma aposentadoria seria considerada por Weidman?

Sem se deixar abalar, Weidman fez uma recuperação de quatro semanas antes de mergulhar de volta nos treinos para sua próxima luta no UFC Atlantic City, contra Bruno Silva. Abertamente, o algoz de Anderson Silva admitiu que essa luta poderia ser potencialmente a sua última. No entanto, Weidman esclareceu que sua decisão de se aposentar não seria baseada apenas no resultado da luta, mas sim em sua condição física e motivação durante o camp de treinamento de dois meses.

“Se meu corpo conseguir passar por este camp e eu não estiver triste todos os dias ao entrar na academia, e se eu estiver realmente me divertindo e adorando isso e minha dor for de leve a moderada, eu continuarei”, explicou Weidman. “Eu amo isso mais do que qualquer coisa. Eu sei que sou realmente bom nisso e posso fazer coisas grandes.”

Apesar da dor e da incerteza, o estadundense permanece resiliente. Ele entende os riscos associados à continuação de sua carreira, mas é impulsionado pela paixão pelo esporte e pelo desejo de competir no mais alto nível. À medida que se prepara para sua próxima luta, Weidman se sente melhor do que nunca, alimentado pelo amor pelo treinamento e pelo esporte. No entanto, ele sabe que seu corpo ditará seu futuro no octógono.

“Eu tenho me divertido muito na academia”, disse Chris. “Eu amo treinar, mas se o treinamento se tornar um problema para mim, então estou definitivamente fora.”

(Foto: Paul Rutherford/Getty Images)

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