A situação do CSA não está nada agradável. A uma rodada do fim da primeira fase do Campeonato Alagoano, o time se encontra fora do G-4 e precisará vencer o CSE (adversário direto pela vaga), no Juca Sampaio, em Palmeira dos Índios, neste sábado (2), às 16h (de Brasília), para se classificar. Porém, para o zagueiro Wellington Carvalho, mesmo diante das dificuldades o Azulão tem boas chances de avançar e até ir além.
“É ir em busca dessa vitória para tentar mudar a situação do grupo e, classificando, vai começar a mudar algumas coisas e a gente vai dar sequência em busca do título”, disse Wellington em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (27), no CT Gustavo Paiva.
Quando perguntado sobre de onde o time poderá tirar motivação para vencer o CSE, o xerife azulino declarou que vem do próprio clube, que fornece todas as condições para os jogadores desempenharem suas atividades.
“A motivação a gente tem que ter como pessoa, como atleta, como ser humano, pra tudo. Não tem como dizer: ‘Ah, vou buscar daqui e dali…’ A gente tem que ter motivação a todo momento, a gente é profissional. Recebe pra isso, e tem totais condições de ir em busca da vitória lá e é isso que a gente vai trabalhar”, falou o zagueiro.
CSA em ebulição
Descontente com o momento atual vivido pelo CSA, o presidente do clube, Rafael Tenório, concedeu uma entrevista coletiva na última segunda-feira (26) onde deu fortes declarações que confirmaram o clima nada amigável presente no CT Gustavo Paiva.
“Não encontramos nada que justifique o que está acontecendo no CSA. O fracasso é notório e, sinceramente, pelo que foi mostrado, não existe perspectiva de reação. O que eu posso assegurar é que, independentemente do que venha acontecer nesses jogos do Alagoano e da Copa Alagoas, medidas rigorosas serão tomadas. Sejam elas individuais ou coletivas. No ano passado, pelo menos quando eu cheguei, ainda tínhamos a Copa do Nordeste e conseguimos avançar de fase na Copa do Brasil. Neste ano, nada disso. É uma situação lamentável.”, disse o mandatário.
Sobre as falas do presidente, Wellington Carvalho comentou que o momento é realmente complicado e que entende as críticas, mas que o grupo está trabalhando para mudar o cenário.
“A gente entende o momento que vem passando, entende a insatisfação da torcida, como do presidente, como de outras pessoas, mas a gente tem que focar exatamente no trabalho. Tem que trabalhar, a gente sabe que precisa dar uma resposta, e só trabalhando e se unindo que a gente vai poder dar essa resposta pra todo mundo de fora”, finalizou Wellington.
Ameaça real
Além da crise interna, o CSA vive uma crise técnica em campo que pode resultar na eliminação azulina pelo segundo ano seguido na primeira fase do estadual. Dos seis jogos no Alagoano até aqui, o time só venceu Cruzeiro de Arapiraca (2×0) e Coruripe (1×0), os dois lanternas da competição, nas duas primeiras rodadas. De lá para cá o time maruo perdeu para os clássicos para CRB (1×3) e ASA (0x2) e empatou com Murici (0x0) e Penedense (1×1).
Para evitar uma nova queda precoce e uma nova decepção para a torcida azulina, o CSA terpa apenas a vitória como alternativa para avançar às semifinais, onde, se conseguir se classificar, deve encarar o CRB, maior rival e principal favorito ao tricampeonato alagoano. Com16 pontos, o Alvirrubro já garantiu a primeira colocação geral da competição e enfrentará o quarto colocado nas semifinais, que pode ser CSA, CSE, Murici ou Penedense.