O número 1 do mundo, Novak Djokovic, mais uma vez demonstrou sua supremacia no Melbourne Park, alcançando sua 33ª vitória consecutiva no Australian Open. Djokovic enfrentou o norte-americano Taylor Fritz nas quartas de final em uma batalha de quatro sets que durou 3 horas e 45 minutos, resultando em uma vitória por 7/6 (7-3), 4/6, 6/2 e 6/3.
Essa vitória não apenas solidificou o domínio de Djokovic sobre Fritz, com nove vitórias em nove encontros, mas também estabeleceu um novo recorde para o sérvio, que não perde no Melbourne Park desde 2018. O próximo desafio de Djokovic virá do vencedor entre o italiano Jannik Sinner e o russo Andrey Rublev, prometendo mais ação emocionante nas semifinais.
Djokovic, de 34 anos, alcançou as semifinais do Australian Open pela 11ª vez, igualando o recorde do australiano Jack Crawford. Embora fique atrás do suíço Roger Federer, que possui 15 semifinais no torneio, Djokovic já detém o recorde de mais semifinais em Grand Slam, totalizando 48. Em todas as vezes que foi semifinalista do Australian Open, o sérvio foi campeão.
Fritz, porém, mais uma vez fica no caminho nas oitavas de finais do torneio. O estadunidense de 25 anos perdeu nesta mesma rodada em 2022, mas a campanha de oitavas foi um avanço em relação à derrota na primeira rodada do ano passado. o que deve mandá-lo de volta para o top 10 do ranking por conta dessa campanha.
Fritz tenta, mas intenso Djokovic vence
O jogo começou com um impressionante game inicial de 16 minutos, onde Fritz resistiu a três break-points antes de confirmar seu serviço. Djokovic pressionou em vários momentos, mas o único deslize foi no 12º game, onde salvou dois set-points para forçar o tiebreak. Os dois tiveram um desempenho impressionante em seus serviços, e dez break points foram salvos para garantir o tiebreak.
No desempate, Djokovic mostrou sua superioridade, rapidamente abrindo uma vantagem de 4 a 0 para encaminhar a vitória no primeiro set. Fritz foi guerreiro para salvar os dois primeiros set points, mas, no terceiro, o sérvio não deu chances para o azar e fechou.
Fritz respondeu imediatamente no segundo set, quebrando o saque de Nole no primeiro game. Apesar das chances de quebra para Djokovic em outros momentos, Fritz manteve-se firme, resistindo a 15 oportunidades de quebra. O sérvio perdeu mais um set no torneio com uma grande atuação do estadunidense, mas não deixou que isso abalasse sua confiança.
No terceiro set, Djoko começou com uma quebra cedo, abrindo 3 a 0, e manteve seu domínio, vencendo 87% dos pontos com o primeiro serviço. Enquanto isso, Fritz baixou um pouco o seu nível de jogo, o que mostrou ser um problema, principalmente em seu saque. O sérvio consolidou sua liderança com mais uma quebra, deixando Fritz em desvantagem no placar.
Para ilustrar a queda do ritmo de Fritz, o estadunidense não teve nenhum ace, e venceu apenas 33% dos seus pontos no primeiro serviço. O saque, que foi o seu porto seguro nas duas primeiras parciais, começpu a deixá-lo na mão, e isso teve consequências no restante do confronto.
No quarto set, Djokovic continuou pressionando o saque de Fritz desde o início. Apesar de resistir a dois break-points logo de cara, Fritz cedeu a quebra pouco depois. No entanto, o estadunidense se recuperou, devolveu a quebra e voltou a acreditar, mas não conseguiu manter a intensidade nos games seguintes, foi quebrado novamente e viu Djokovic fechar o jogo com uma dupla falta, garantindo sua vaga nas semifinais.
Djoko liderou estatísticas importantes, com 20 aces contra 16 de Fritz, e 63 winners contra 52. Apesar dos esforços de Fritz, Djokovic mostrou sua classe ao criar 21 break-points e converter quatro, perdendo apenas dois games de serviço. Outra estatística interessante liderada por Djoko foi a marca de 64 pontos vencidos com a devolução, sendo mais do que o dobro de seu rival.
FT: Novak Djokovic 3-1 Taylor Fritz (7-6; 4-6; 6-2; 6-3)
(Foto: Divulgação/Tennis Australia)
