A IFAB confirmou neste sábado (2) que está abandonando ideia de introdução do cartão azul no futebol após reação inicial negativa. No entanto, os legisladores do futebol plajenam testar novas regras em breve para melhorar o comportamento dos jogadores. A decisão foi tomada na assembleia anual ocorrida em Loch Lomond, na Escócia.
O chefe da Fifa, Gianni Infantino, descartou a introdução de cartões azuis no futebol de elite, mas acredita que o futebol necessita de melhorias para controlar o anti-jogo. A IFAB disse que estava melhorando as diretrizes a nível popular, mas as ideias já haviam enfrentado críticas dos dirigentes da Premier League, principal liga nacional de futebol do mundo.
“Futebol seria destruído”, diz técnico do Tottenham
O técnico do Tottenham, Ange Postecoglou, disse que isso “destruiria o jogo”, enquanto o técnico do Liverpool, Jurgen Klopp, e Eddie Howe, do Newcastle, também teceram críticas contra a introdução do polêmico cartão azul. De acordo com os planos de expulsões temporárias, os jogadores receberiam cartões azuis por dissidência e faltas táticas e passariam 10 minutos fora do campo.
“Qualquer aplicação potencial mais ampla só será considerada depois que o impacto dessas mudanças for analisado.”
As três mudanças que serão testadas pela IFAB
Em vez disso, a IFAB anunciou três testes para melhorar o comportamento dos jogadores em competições nacionais abaixo das duas temporadas superiores – que seriam na League One e abaixo, na Inglaterra.
Somente o capitão de uma equipe poderá se aproximar do árbitro em determinadas situações, algo que já estava ocorrendo de forma separada em algumas ligas. Além disso, haverá a introdução de períodos de pausa para permitir que o árbitro exija que as equipes se dirijam para sua própria área de grande penalidade.
Por fim, haverá o aumento oficial do tempo limite para os goleiros segurarem a bola de seis para oito segundos, caso contrário a posse reverterá para a equipe adversária. Acredita-se que isso fará com que a regra seja cumprida de forma muito mais rígida do que atualmente.
Imagem: Football Espana
