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Futebol Premier League

Em jogo de gols e bolas na trave, Liverpool e Arsenal empatam pela Premier League

O Liverpool recebeu o Arsenal, em Anfield, para tentar recuperar a liderança da Premier League diante do atual líder.

Numa competição extremamente equilibrada como a desta temporada, uma chance de pontuar diante de um oponente direto é bastante valiosa. O Liverpool, por jogar dentro de seus domínios tinha a urgência da vitória, enquanto ao Arsenal, até o empate seria um bom resultado.

Início frenético do Arsenal, mas Salah empata com golaço

Com a bola rolando, os Gunners mostraram que não tinham a intenção de atuar em busca do empate. Logo de cara, Gabriel Jesus criou boa chance e, com um minuto, o atacante brasileiro ainda teve outra oportunidade, desta vez de cabeça, parada pelo compatriota Alisson.

Só que aos três minutos, Odegaard bateu a falta e o brazuca Gabriel Magalhães cabeceou para abrir o placar, fazendo valer a intensa blitz do Arsenal.

Depois do gol, o Liverpool manteve mais a posse de bola, tentando entender o jogo, mas sem criar chances. Enquanto isso, do outro lado, o ataque dos Gunners seguia levando perigo. Aos 12’, o frenético Gabriel Jesus recebeu do xará Martinelli e chutou por cima.

Na sequência, Salah conseguiu uma finalização perigosa, mas os ataques dos visitantes eram muito mais claros, com tramas bem feitas. Numa delas, Odegaard bateu cruzado levando perigo.

A dificuldade ofensiva do Liverpool era clara, porém, nesses momentos, a dupla Alexander-Arnold e Salah aparece. Aos 28’, o lateral deu um lindo lançamento do campo de defesa encontrando Salah na direita, o egípcio cortou bonito Zinchenko, colocando a bola para a perna esquerda e fuzilou o goleiro Raya, igualando o placar.

Depois do gol, os Reds passaram a controlar a partida, entretanto, seguia dando espaço ao ataque do Arsenal. Aos 40’, Saka recebeu em velocidade e saiu na cara do gol. Ele tentou driblar Alisson, mas a bola escapou, porém, ela ficou com Martinelli, só que o atacante se enrolou um pouco, perdeu tempo, e quando finalizou, chutou bem perto da trave, num lance de muito perigo.

Depois disso, o jogo seguiu movimentado, com os dois times brigando por cada palmo de campo até o fim do primeiro tempo. As equipes foram aos vestiários e os torcedores tinham a certeza de que o segundo tempo prometia muito.

Liverpool volta melhor, carimba a trave duas vezes, mas não vence

A etapa complementar começou com um Liverpool elétrico, pressionando desde o início. Com muita velocidade, com a bola passando nos pés de Salah o tempo todo, os Reds empurravam o Arsenal para atrás.

Salah perdeu uma boa chance e, depois, Joe Gomez quase marcou um golaço, o que seria o primeiro da carreira dele. Tudo isso com menos de 10 minutos do segundo tempo.

Após os primeiros dez minutos, o Arsenal passou a ter algum fôlego, equilibrando mais as ações ofensivas, porém, mesmo assim era difícil os ataques superarem as defesas.

Entendendo que o time havia ficado morno, Jurgen Klopp resolveu mexer no Liverpool, colocando Darwin Núñez, Elliott e Gravenberch. E as mexidas deram muito certo.

Aos 24’, Elliott, em sua primeira participação, chutou, contou com desvio, e a bola beijou a trave. Três minutos depois, em falha de Odegaard, Salah recuperou a bola e serviu bem Alexander-Arnold, o lateral tirou de Raya, mas chutou no travessão.

A pressão era frenética, o Liverpool teve dois escanteios em sequência, mas nada de gol. O máximo que o time conseguiu foi uma cabeçada de Núñez para fora.

Depois dessa pressão incrível, o Arsenal conseguiu ficar mais com a bola, sofrendo menos. A partida ficou mais tensa, os times não conseguiam criar chances claras e assim o duelo se desenvolveu até o fim, com um empate que ficou melhor para os Gunners.

Final: Liverpool 1×1 Arsenal 

Partida de diversas nuances, com o Arsenal aplicando uma blitz incrível no início, mas a dupla Salah e Alexander-Arnold salvando o Liverpool.

No segundo tempo foram os Reds que tiveram momentos mais quentes, entretanto, nada de gols e ninguém saindo derrotado.

Ao fim, o jogo só deixou uma coisa clara, ambos os times brigarão até o final pelo título, porém, não devem brigar sozinhos, já que os campeões do mundo devem encontrar e possuem técnico e elenco suficiente para entrarem firmes na disputa.

 

(imagem: Reuters)

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