Neste domingo, 24, véspera de Natal, tivemos o fim da 18ª rodada da Premier League com o confronto entre Wolverhampton e Chelsea, no Molineux Stadium.
Análise
O Chelsea sofreu mais uma vez na Premier League. A equipe teve suas chances de marcar, mas como já aconteceu várias vezes na temporada, o time não sabe aproveitar as oportunidades que tem.
A primeira metade do primeiro tempo foi toda dos Blues, mas isso não significa que o ataque conseguiu criar. Quando teve a oportunidade foi devido a um erro do ex-Flamengo, João Gomes.
Depois disso só deu Wolverhampton. Os donos da casa se soltaram nos minutos finais do primeiro tempo, mantendo o ritmo frenético na segunda etapa. Com a pressão, logo o gol veio. Na frente do placar, os Wolves voltaram as suas atenções para se defender, e o Chelsea se lançou ao ataque.
Mauricio Pochettino fez suas mudanças, e elas melhoraram o desempenho da equipe em campo, mas isso não foi o bastante. Mudryk e Nkunku, que fez sua estreia na Premier League, entraram muito bem, no entanto não se pode falar o mesmo de Madueke e Badiashile.
O Chelsea entrou realmente no jogo nos acréscimos, após o segundo gol dos Wolves. Coube a Nkunku colocar os Blues na partida, em um momento em que a equipe já aceitava a derrota.
O gol mudou o jeito do Chelsea em campo, e a pressão nos minutos finais foi inevitável. Mas se João Gomes falhou no primeiro tempo, não se pode dizer o mesmo dos 45 minutos finais do brasileiro. O ex-Flamengo foi um dos motivos da pressão final do Chelsea não ter resultado no empate.
O jogo
A primeira grande chance da partida foi do Chelsea. Aos 30′, após os Blues desperdiçarem outras oportunidades menos claras, João Gomes perdeu a bola ainda no seu campo e Sterling ficou de frente para o gol. O atacante tinha a opção de tocar, mas resolveu chutar, e Sá fez grande defesa.
Melhor em campo na reta final do primeiro tempo, os Wolves responderam com Hwang. Aos 43′, o atacante foi lançado e, dentro da área, de frente para Petrovic, isolou.
Os Wolves mantiveram o ritmo no segundo tempo, e logo nos primeiros minutos, quase o gol. Aos 47′, João Gomes levantou a bola na área e Toti cabeceou para o gol, mas parou em Petrovic.
Mas o goleiro do Chelsea não pode fazer nada minutos depois. Aos 50′, em cobrança de escanteio, Lemina, no meio da “confusão”, não precisou pular para cabecear para o gol. Petrovic só pode assistir a bola balançar às redes.
Toti voltou a ser protagonista logo depois do gol, aos 62′, mas na outra meta. O Chelsea colocou Mudryk e Nkunku em campo, e o francês precisou de pouco para assustar. O camisa 18 finalizou dentro da área, porém Toti salvou em cima da linha.
Depois foi a vez de Sterling ter seu gol tirado por um defensor. Aos 65′, em jogada trabalhada, o atacante recebeu dentro da área e chutou cruzado. Antes da bola chegar ao goleiro zx, Dawson, de “carrinho”, cortou a finalização.
E então os Wolves marcaram mais um. Já nos acréscimos, em bola rasteira cruzada, Badiashile tentou cortar o passe, mas acabou ajeitando para Doherty, que aproveitou. Dois a zero.
O Chelsea chegou a descontar minutos depois. Aos 96’, Nkunku, de cabeça, aproveitou a liberdade para marcar o seu primeiro gol com a camisa do Chelsea. E os Blues se lançaram ao ataque, no entanto o placar se manteve.
Fim de jogo: Wolverhampton 2 x 1 Chelsea
(Foto: Eurosport)
