(por Sergio Viana)Marcado por polêmicas envolvendo vacina, Kyrie Irving, que recebeu “hate” por não ter se vacinado contra a COVID-19 e ainda ter feito defesa anti-vacina, voltou a chamar atenção pelos motivos errados. O armador do Brooklyn Nets subiu o nível de sua imbecilidade: resolveu compartilhar conteúdo antissemita de forma espontânea.Recentemente, o jogador compartilhou em sua conta no ‘Twitter’ um link para o filme ‘Hebrews to Negroes: Wake Up Black America’, baseado em livro com o mesmo título, do autor Ronald Dalton. A produção aponta judeus como responsáveis por uma conspiração para oprimir negros e defende que eles falsificaram a história do Holocausto para “esconder a própria natureza e proteger o status e o poder”.Por conta disso, a Nike, neste sábado, 5, anunciou o rompimento do contrato de Irving, e a empresa não irá lançar mais o ‘Kyrie 8’, sua ex-linha de tênis. Há menos de 15 dias, a Adidas fez algo bem parecido, ao romper seu relacionamento com Yeh pelo mesmo motivo.A Nike encerrou o contrato de Irving com uma dura nota sobre o tema: “Na Nike, acreditamos que não existe espaço para discurso de ódio e condenamos qualquer forma de antissemitismo. Por este motivo, tomamos a decisão de suspender nosso relacionamento com Kyrie Irving com efeito imediato e não lançaremos mais a linha de tênis Kyrie 8. Estamos profundamente tristes e desapontados pela situação e seu impacto para todos.”Felizmente, seja por um alinhamento de valores, ou somente por medo do impacto em sua marca por eventual omissão, grandes marcas têm se posicionado de forma firme e contundente contra “astros” que fazem uso de sua fama e capacidade de engajamento para disseminar racismo, xenofobia e ódio.Quem deve estar mais uma vez “feliz da vida” é Kevin Durant, que tentou forçar a sua saída dos Nets na offseason, mas voltou atrás Agora, o ala vê seu elenco implodir mais uma vez com questões fora das quadras. A direção dos Nets multou e suspendeu Kyrie e estuda o que fazer nessa situação.
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