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Futebol

Impressões da fácil vitória da Inglaterra contra o País de Gales

(por Rafael Lima) A Inglaterra chegou na última rodada precisando de um empate pra se classificar e uma vitória para garantir o primeiro lugar. Com um time jovem e leve, os ingleses sofreram com a marcação galesa no primeiro tempo, mas definiram a partida na etapa complementar com grande volume de jogo, atletas rápidos e Rashford inspirado, marcando dois gols na bela vitória do “English Team”, por 3 a 0, diante do País de Gales. Gales, precisando do resultado, iniciou a partida tentando adiantar o meio-campo para encostar nos três atacantes, porém, com mais qualidade e os volantes voltando para fazer a saída de bola, a Inglaterra tinha a posse, mas tinha dificuldade de agredir. Porém, Harry Kane, voltando para armar, trazia a defesa e abria espaço para os outros atacantes. Na primeira jogada lúcida, Kane lançou pelo meio para Rashford, que saiu na cara de Ward, mas chutou em cima do goleiro.A posse de bola inglesa só aumentava, mas o time girava de um lado para o outro sem objetividade. A maior parte dos ataques era pela direita com Henderson e Foden, que faziam tabelas e tentavam abrir a defesa sem muito sucesso nas conclusões, já que mesmo no 4-3-3, o País de Gales tinha um comportamento bem defensivo. Os jogadores ingleses atuavam próximos e subiam ao ataque com a bola dominada, porém, com muita lentidão, o que facilitava para a defesa galesa. Com todo mundo atrás da linha da bola, o País de Gales estacionou um ônibus na frente do gol defendido por Ward, porém, não tinha contra-ataque, a bola batia e voltava. Desta forma, com Gales sem nenhuma capacidade de avançar ao campo de ataque e a Inglaterra rondando a intermediária, mas sem um meia articulador que se aproximasse de Kane, a primeira etapa acabou sem gols. O segundo tempo começou com o País de Gales tomando uma postura mais ofensiva, tentando trabalhar lançamentos e inversões, porém, rapidamente, com menos de cinco minutos, a Inglaterra desmontou completamente o vizinho. Rashford fez um belo gol de falta e, na sequência, os ingleses continuaram pressionando a saída de bola do rival e Kane, inteligentíssimo, cruzou por baixo para Phil Foden anotar o segundo. Sem nenhuma efetividade no ataque, o País de Gales avançava as linhas, mas não conseguia trocar passes, correndo sem organização tática, apenas com jogadas laterais que não davam em nada. Se não bastasse, essa configuração do jogo facilitava a vida do ataque inglês, que congestionava o meio e abria pelas pontas com Foden e Rashford como válvulas de escape. Num belo lançamento de Kevin Phillips, Rashford, limpando os defensores na área, anotou o terceiro da seleção inglesa. A partir daí, a Inglaterra seguiu assustando nos contragolpes, enquanto o País de Gales tentava diminuir, mas com jogadores espaçados e um meio-campo muito plantado, não chegava nem perto do gol de honra. Desta forma, o jogo chegou ao fim.

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