(por Leonardo Costa) A CBF e a Seleção Brasileira seguem sendo fonte de notícias desde que o Governo Federal aceitou sediar a Copa América. Na realidade, antes mesmo do anúncio do torneio sul-americano, já ventilava-se pelos noticiários uma possível denúncia de assédio por parte de uma funcionária da entidade máxima do futebol brasileiro contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Rogério Caboclo, o que acabou se confirmando nesta semana com a abertura de inquérito.Além do mais, Tite, técnico da Seleção, e alguns jogadores, manifestaram seu descontentamento com a realização da Copa América em terras brasileiras em meio de mais uma onda de contágios que o país vem sofrendo. Como resultado, tais manifestações respingaram no Governo Federal, que acabou recebendo uma mensagem de “afago” por parte de Caboclo.De acordo com o jornalista André Rizek, o presidente da CBF informou Brasília que pretende demitir Tite logo após a partida contra o Paraguai, na próxima terça-feira (8), em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar. Em seu lugar, o nome seria Renato Gaúcho, apoiador declarado do governo Bolsonaro, o que deixaria o Presidente satisfeito com o desfecho.Resta saber se, primeiramente, Caboclo se mantém no cargo devido às pressões que vem sofrendo com as acusações da funcionária da CBF; depois, caso siga firme no comando, se cumprirá com sua promessa junto ao Governo Federal e anunciará Renato Gaúcho no lugar do “transgressor” Tite.
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