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Futebol

Procurador-Geral do STJD nega envolvimento de árbitros em esquema de aposta, mas acrescenta: ‘Há mais por vir’

(por Layo Lucena)Em um evento na Federação Paulista de Futebol (FPF) que aconteceu nesta quarta-feira, 17, em São Paulo, Ronaldo Piacente, Procurador-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, negou o envolvimento de membros da comissão de arbitragem no esquema de manipulação de apostas no futebol brasileiro.Ronaldo confirmou que está em contato diário com o Ministério Público de Goiás, que conduz as investigações da Operação Penalidade Máxima I e II.“Eu falo praticamente todo dia com o Ministério Público de Goiás”, disse Ronaldo. “A informação que eu tenho é que realmente não há envolvimento de clubes, mas tem mais coisas para vir. Eu indaguei o porquê de alguns atletas mencionados que não foram denunciados, a informação que recebi é que não há provas por enquanto.“As pessoas mencionam no depoimento o nome desses atletas, mas ainda estão sendo investigados. Há mais jogos para serem investigados e, um ponto importante que saiu na mídia, não há envolvimento de árbitro de futebol. Até hoje, não há”, completou.Outro que comentou sobre o caso durante o evento foi o Procurador do STJD, Rafael Bozzano, que contou que não foi feita nenhuma menção aos árbitros nas provas analisadas pelas autoridades. Além disso, confirmou que todos os árbitros são orientados pelas Federações a se manterem íntegros.“Até o presente momento não houve sequer nenhuma menção relacionada a arbitragem, posso falar com tranquilidade”, falou Bozzano. “Os árbitros diariamente são cobrados e informados pelas comissões de arbitragem sobre se manter íntegros a qualquer contato ou conversa atravessada.”Rafael também acrescentou que a Máfia do Apito, que aconteceu em 2005, ajudou as entidades do futebol brasileiro a investirem no processo de educação de arbitragem, para que o mesmo não volte a ocorrer.

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