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Futebol

Richarlison, Özil, Ander Herrera, Podolski e outros criticam a criação da Superliga da Europa

(por Layo Lucena)Um dias depois de 12 gigantes europeus oficializarem a criação de uma superliga europeia, alguns atletas em atividade no continente começaram a se manifestar de forma crítica à iniciativa.O atacante Richarlison, do Everton, o meia Ander Herrera, do PSG, e o atacante Podolski, do Antalyaspor, foram alguns dos jogadores a se mostrarem contrários ao projeto.“Amo o futebol e não posso ficar calado diante disso. Acredito em uma Champions melhorada, mas não que os ricos roubem o que o povo criou, que não é outra coisa além do esporte mais bonito do planeta”, declarou Herrera.Richarlison, atacante brasileiro, endossou uma fala de Mesut Özil, ex-Arsenal, Werder Bremen e Real Madrid, atualmente no futebol turco:“As crianças crescem sonhando em ganhar uma Copa do Mundo e a Liga dos Campeões – não uma Superliga. O prazer dos grandes jogos é que eles acontecem apenas uma ou duas vezes por ano, não todas as semanas. Realmente difícil de entender para todos os fãs do futebol”, afirmou.Já Podolski, campeão do mundo em 2014, ex-jogador do Bayern de Munique e Arsenal, atualmente no Antalyaspor, declarou: “Hoje acordo com notícias malucas! Um insulto à minha crença: futebol é felicidade, liberdade, paixão, torcida e é para todos. Este projeto é nojento, não é justo e estou desapontado em ver os clubes que representei envolvidos. Lute contra isso!”.Outro alemão a se pronunciar foi Hansi Flick, atual treinador do Bayern de Munique – equipe que se recusou a entrar na Superliga. “Só posso dizer que não tenho todos os detalhes. Mas estou totalmente de acordo com a posição do Bayern. Acho que não seria bom para o futebol europeu”.Após as mensagens, o próprio sindicato dos jogadores, FIFPro se manifestou: “Os jogadores continuam a ser usados como ativos e alavancas nessas negociações. Isso é inaceitável para a FIFPro, nossas 64 associações nacionais e os 60 mil jogadores que representamos. Iremos nos opor veementemente a medidas de qualquer um dos lados que impeçam os direitos dos jogadores, como a exclusão de suas seleções”.Segundo a organização, o novo projeto é um reflexo de um governo em que alguns gozam de poderes desproporcionais, enquanto jogadores e torcedores foram esquecidos.

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