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UFC

Robert Whittaker não quer mais enfrentar Paulo Borrachinha

(por Rafael Lima)Perder a chance de lutar em casa, no UFC 284, em Perth, foi a gota d’água para Robert Whittaker em relação a Paulo Costa.O evento pay-per-view de fevereiro marcou a segunda vez que uma luta entre os dois acabou por causa de Borrachinha, e agora Whittaker não quer mais dar chances ao brasileiro de enfrenta-lo.“Fiquei muito chateado com o Costa meio que bancando um pouco o idiota”, disse Whittaker ao The MMA Hour. “Acho que foi você quem disse: ‘Tenho certeza de que ele disse que não está lutando’, e eu me recusei a admitir.” Explicou.“Bem, não posso pensar que ele não está lutando de qualquer maneira, porque isso muda a mentalidade do camp e do treinamento. Mas sim, eu estava apenas trabalhando tanto quanto podia. Não deu certo.” Seguiu.Whittaker então voltou sua atenção para uma luta pelo título dos médios entre seu duas vezes algoz, Israel Adesanya, e Alex Pereira, no UFC 287. Adesanya nocauteou Pereira para reconquistar o título e exorcizar o brasileiro, que havia o vencido por três vezes em esportes de combate.Com duas derrotas anteriores para Adesanya, a posição de Whittaker piorou. Uma quinta luta entre Adesanya e Pereira foi retirada da mesa com o anúncio da passagem de Pereira para os meio-pesados, mas isso não necessariamente abriu as portas para Whittaker.Costa é um dos poucos adversários de alto escalão que Whittaker não enfrentou. Mas ele traçou outra linha para seu futuro.“Eu não vou lutar com ele porque, cara, esta é a segunda vez que eu deveria lutar com ele e ele desistiu, e isso estragou tudo”, disse Whittaker. “Tenho que fazer um camp inteiro, e faço despesas e custos e tudo mais para chegar a um ponto em que ele caia. Esta é a segunda vez que ele faz isso. Eu quero uma luta que vai acontecer. Eu quero uma coisa certa.” Afirmou.Outro nome que está na cabeça de muitos fãs é Khamzat Chimaev, cujo movimento no peso médio foi provocado várias vezes desde sua desastrosa perda de peso no meio-médio. Mas Whittaker também não gosta desse nome.“Chimaev, ele não está no ranking da divisão”, continuou Whittaker. “Eu não sou um grande fã de caras que entram lutando onde querem. É um lugar diferente. Tipo, os rankings existem por uma razão, certo? Eu gosto de lutar contra os cinco primeiros. É exatamente onde estou. Eu gosto de lutar entre os cinco primeiros, porque são os caras que são os melhores dos melhores, e eles ganharam, trabalharam sua divisão para chegar lá.” Explicou.“É muito mais difícil abrir caminho em uma divisão do que apenas deslizar no topo, porque [é] muito mais fácil se você tiver uma luta, ou duas lutas, e lutar [por um título na ] segunda luta [com] Pereira. Tem um monte de caras no top 20 dos médios que vão dar trabalho para o Pereira, muito mais trabalho do que para o Israel. E essa é a verdade, e você sabe disso, e todo mundo sabe disso.” Opinou.“É por isso que gosto desses caras que estão entre os cinco primeiros, porque eles subiram, assim como eu. Você sobe e vence todos esses competidores, e eu gosto disso. É um sistema que temos e que deve ser respeitado.” Continuou.A integridade do sistema conhecido como ranking do UFC tem sido repetidamente questionada, se não totalmente descartada, por observadores que veem inconsistências nas oportunidades dadas a lutadores específicos. Whittaker entende que, apesar do número ao lado de seu nome, é improvável que ele consiga uma terceira chance em Adesanya. Porém, isso não o impedirá de tentar.“Isso não me incomoda, porque cara, eu entendo a posição em que estou”, disse ele. “Entendo que lutei duas vezes com ele, e quero essa terceira luta, e se tiver que estragar o dia de muita gente para conseguir, vou fazer isso. Esse é o meu argumento. … Ele levou quatro vezes para conseguir a vitória [sobre Pereira], onde eu sei que só precisarei de três.” Concluiu. 

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