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Futebol Seleção Brasileira

Renato Gaúcho manda CBF “Tomar vergonha na cara”

Nesta terça-feira (6), o site “GE” divulgou uma entrevista especial onde Renato Gaúcho desabafa contra a Confederação Brasileira de Futebol. O atual técnico do Grêmio disse que possui o sonho de trabalhar na Seleção Brasileira algum dia, mas não aceitaria um convite nas condições atuais.

Além disso, o treinador vice-campeão do Brasileirão 2023 mandou a CBF “tomar vergonha na cara” para organizar toda a estrutura de comando conturbada no momento, com o presidente Ednaldo Rodrigues comandando a confederação através de uma liminar concedida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

“Cara, eu vou te falar uma coisa. Vou te falar sinceramente, se eu fosse chamar para a Seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito. Nessa bagunça eu não vou entrar não. A seleção brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. Eu não quero chegar na seleção brasileira e ser mais um. Chegar lá e daqui a 2 meses… “vai embora e me dá aí saco de arroz, saco de feijão, acabou tudo.”

Recado para Dorival Júnior

Em outro momento da entrevista, Renato Gaúcho resolveu parabenizar por Dorival Júnior ter chegado ao comando da Seleção Brasileira pelo merecimento, mas disse que não consegue projetar o trabalho de seu colega neste ciclo de Copa do Mundo por conta da instabilidade que cerca a CBF neste momento.

“Não, nada a ver com Dorival. Eu liguei para ele. Dei os parabéns para ele. Ótimo, grande treinador, merecia a oportunidade, entendeu? Mas estou falando de mim. Se no lugar dele, se alguém tivesse me fala, do jeito que está a CBF, essa bagunça de hoje, estava fora. Ainda bem que ninguém me ligou. Mas ele, merecidamente, foi chamado. Ele aceitou. Cada um é cada um. Eu não teria ido.”

Renato Gaúcho já esteve próximo da Seleção Brasileira

Cabe relembrar que Renato Gaúcho esteve próximo de assumir a Seleção Brasileira na época da Copa América no Brasil quando o técnico Tite estava discordando da realização do torneio no país durante a pandemia. Por motivos políticos, Rogério Caboclo havia prometido para o governo federal da época que trocaria Tite por Renato Gaúcho, mas as acusações de assédio fizeram Caboclo deixar o comando da CBF antes desta decisão ser tomada.

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