Neste domingo, o Manchester United venceu o Coventry City nos pênaltis em Wembley e se classificou para a final da Copa da Inglaterra. Após o empate em 3 a 3 no tempo normal, a vaga teve que ser deicidida nas penalidades, e o erro de Ben Sheaf foi decisivo para o United, que vai pegar o Manchester City na decisão.
Muitas vezes protocolar na partida, o United até jogou bem para abrir uma boa vantagem. No entanto, os problemas psicológicos e defensivos que assolam a equipe na temporada apareceram novamente, e eles cederam uma reação para o Coventry. Mesmo assim, eles garantem a sua segunda decisão seguida de Copa da Inglaterra pela primeira vez desde 2005.
Pelo lado do Coventry, a equipe, que não chegava com muita moral após duas derrotas seguidas na Championship, foi bastante aguerrida, principalmente após tomar um 3 a 0 contra. As mudanças do técnico Mark Robins foram muito importantes para recolocar a equipe na partida. Agora, eles tentam continuar alimentando o sonho de uma classificação para os playoffs na segunda divisão.
Protocolar, United domina o primeiro tempo
Controlando a posse de bola desde o início, o United fazia valer a sua superioridade, começando a criar algumas oportunidades. A primeira delas veio quando Casemiro, escalado como zagueiro, mandou um belo lançamento para Marcus Rashford, mas o atacante chutou para fora. No entanto, pouco depois, em boa jogada trabalhada pela direita, Diogo Dalot achou McTominay na área, e o escocês só teve trabalho de empurrar para o gol e abrir o placar.
Com a vantagem, o United começou a valorizar ainda mais a posse de bola, não deixando o Coventry gostar do jogo em nenhum momento. A equipe de Manchester ficou ainda mais tranquila quando, no final do primeiro tempo, Maguire desviou um escanteio batido por Bruno Fernandes e aumentou a vantagem. Em uma primeira etapa protocolar, os Red Devils foram para o intervalo liderando por 2 a 0.
Coventry reage no segundo tempo
O United continuou dominando as ações no começo do segundo tempo, quase conseguindo fazer o terceiro quando a bola sobrou para Maguire com o gol vazio, mas o zagueiro finalizou errado e perdeu a oportunidade. Pouco depois, os Red Devils aumentaram a vantagem após Bruno Fernandes chutar e a bola desviar no defensor do Coventry e entrar no canto do goleiro.
Nesse momento, parecia que a partida estava decidida, mas o técnico Mark Robins, vendo que o United baixou o ritmo, mandou a sua equipe para cima, e isso rapidamente deu frutos. Em uma boa jogada pela direita, Fábio Tavares, uma das substituições de Robins, achou um bom passe para Simms, e o centroavente chutou forte para vencer Andre Onana e diminuir.
Continuando a acreditar, o Coventry veio para o ataque novamente, e, menos de 10 minutos depois, fez o segundo. Simms brigou e deu passe para O’Hare, que finalizou de fora da área e contou com um desvio em Aaron Wan-Bissaka para bater Onana e diminuir ainda mais a desvantagem. A pressão do Coventry continuou, e a equipe quase empatou quando Victor Torp soltou uma pancada da entrada da área e forçou excelente defesa do goleiro do United.
Nos acréscimos, quando parecia que uma vitória do United estava perto, Wan-Bissaka desviou com o braço a tentativa de Torp na área, e o árbitro marcou pênalti. Wright foi para a cobrança e venceu Onana para mandar a partida para a prorrogação e fazer a festa da torcida do Coventry que lotou a sua área destinada em Wembley.
Chances para os dois lados na prorrogação
Indo para a prorrogação, o que se viu foi um United melhor no início, quase conseguindo o gol que os colocaria em vantagem na partida novamente. Após boa jogada trabalhada, Bruno Fernandes recebeu na entrada da área e chutou forte, mas a bola carimbou o travessão. Pouco depois, foi a vez de Wright receber em velocidade e chutar cruzado, levando perigo ao gol de Onana.
As chances continuaram aparecendo, e Maguire quase marcou após corajosa jogada individual. No entanto, o Coventry chegou ainda mais perto, sendo a primeira vez quando Simms girou para cima do zagueiro na pequena área e acertou o travessão. No final, a equipe da segunda divisão ainda marcou o gol que daria a vitória nos acréscimos com Torp, mas o VAR acabou anulando por impedimento. Com isso, a disputa foi para os pênaltis.
Nas penalidades máximas, o United começou cobrando com Casemiro, mas Collins defendeu a cobrança do brasileiro. Após quatro pênaltis convertidos por ambos os lados, Onana defendeu o chute de O’Hare, recolocando os Red Devils na disputa. Em seguida, Ben Sheaf foi para a bola e mandou para fora, dando a responsabilidade para Rasmus Hojlund finalizar e mandar o time de Manchester para a final. Sem titubear, o garoto marcou e encerrou o sofrimento do United, que está na decisão da FA Cup.
FT: Coventry City 3-3 Manchester United (MUN se classifica nos pênaltis)
Análise final
Foi um típico jogo do Manchester United na temporada. Após um começo bom, a equipe abriu uma excelente vantagem, mas deixou os seus adversários reagirem. Muito desse vexame do United passa pela vontade dos jogadores em campo e pelas mudanças feitas pelo técnico Erik Ten Hag, que baixaram a intensidade da equipe. Méritos para um valente Coventry, que nunca desistiu do jogo contra um time que precisa melhorar bastante.
O United volta à campo pela Premier League no meio de semana, enfrentando o Sheffield United em casa, enquanto o Coventry tentará se recuperar na temporada contra o Hull City, também em seus domínios.
