(por Rafael Lima)Hoje a notícia da troca do defensive end Michael Bennett, do Seattle Seahawks, junto com uma escolha de 7ª rodada para o Philadelphia Eagles por uma pick de 5º round e o wide receiver Marcus Johnson, impressionou os fãs da NFL por se tratar de uma movimentação que envolveu um grande defensor em troca de poucos ativos.Bennett teve 8.5 sacks e realizou 40 tackles na temporada passada, sendo um dos grandes destaques de uma defesa fortíssima como a de Seattle. Mas, com todo o talento reconhecido do atleta, qual foi o motivo que fez os Seahawks se desfazerem do DE em troca de tão pouco?A resposta é simples, espaço no CAP (o Seattle Seahawks é uma das 8 franquias com menos espaço para pagamento de salários) somado a necessidades maiores no elenco.Estamos falando de um cara que tem 32 anos, contrato até 2020, que pode chegar a mais de US$ 21 milhões. Por isso, a transação faz muito sentido, o único questionamento é o fato de que poderia receber algo melhor em contrapartida e a equipe ainda reforça o ótimo sistema defensivo dos atuais campeões.Tudo isso faz parte do início de um processo de reformulação de uma das franquias de maior sucesso nos últimos anos, que deve contar com mais saídas de jogadores importantes, como o CB Richard Sherman, mas que possui John Schneider, uma mente privilegiada que pode acelerar a remontagem do time, que já conta com astros como Russell Wilson, Kam Chancellor e Earl Thomas.Do lado do Philadelphia Eagles, Bennett irá se unir a uma defesa que conta com Fletcher Cox, Malcolm Jenkins, Jordan Hicks, Chris Long, Rodney McLeod, Jalen Mills e Timmy Jernigan, entre outros, formando um dos sistemas defensivos mais fortes da NFL.Todos sabem que o ataque dos Eagles é fortíssimo, o que já coloca Philadelphia no grupo dos favoritos a conquistar o próximo Super Bowl.
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