O Arsenal tinha uma tarefa bem difícil pela frente, e foi capaz de entregar o que os torcedores e o clube esperavam dele. Nesta terça-feira (12), a equipe londrina teve o Porto pela frente no jogo de volta das oitavas de final da Champions League, depois de ter perdido por 1 a 0 em Portugal. Em casa desta vez, os mandantes foram capazes de vencer por 1 a 0 no tempo normal, com Trossard balançando as redes no primeiro tempo.
Com tudo igual no placar agregado, os Gunners cresceram nas penalidades, tendo David Raya brilhando com dois pênaltis pegos por ele. Sem esquecer da atuação de gala por parte de Odegaard, que foi excepcional em todos os 120 minutos.
Arsenal imprimindo volume
A partida entre Arsenal e Porto começou de forma unilateral para os mandantes, ainda mais pelo fato dos Gunners terem a necessidade de reverter o placar. A equipe inglesa fez algumas mudanças depois do primeiro encontro, mas os problemas eram parecidos, sendo um deles, a dificuldade em furar a defesa dos visitantes.
Os Dragões chamavam bastante atenção pela qualidade de seu time defensivo, obrigando o Arsenal a fazer diversas acrobacias para colocar Diogo Costa para trabalhar. O meio-campista Odergaard ficou cara a cara com o arqueiro português, mas desperdiçou uma excelente oportunidade.
Apesar da posse de bola ficar nos pés da equipe londrina, o Porto conseguia ser perigoso em muitas oportunidades no ataque. Principalmente com Evanilson, o ex-Fluminense estava colocando David Raya para trabalhar debaixo das traves, botando fogo no jogo e mostrando que os visitantes queriam jogo.
Depois de um momento melhor dos portugueses, a genialidade de um dos atletas dos Gunners apareceu. Odegaard deu as caras aos 41 minutos, quebrando as linhas defensivas do Arsenal e encontrando Trossard dentro da área. O belga foi mais rápido do que Pepe, batendo no cantinho de Diogo Costa e abrindo placar para os mandantes.
Porto não muda postura
A segunda etapa teve início com o Porto trabalhando da mesma maneira, mesmo com o gol sofrido, o privilégio da defesa com a transição ofensiva continuou sendo o foco. O tento do Arsenal fez com que eles acreditassem na classificação em meio a tempo normal, abrindo espaço para os portugueses agredirem.
Entretanto, o trabalho dos visitantes não era perfeito, mas muitas vezes eficaz. Após ter falhado no primeiro gol, Pepe quase entregou a classificação para os donos da casa, contando com a sorte do gol de Odegaard ter sido anulado, por conta de uma falta cometida por Kai Havertz em Diogo Costa.
Arsenal cresce
Com os 90 minutos se aproximando, o Arsenal se postou de forma ofensiva, indo para o tudo ou nada, ainda mais com a entrada de Gabriel Jesus. Os mandantes não estavam muito interessados em jogar mais 30 minutos com um time dessa qualidade defensiva, que se postava o Porto.
Enquanto isso, os Dragões ainda apresentavam uma opinião diferente, mesmo sem deixar claro o que queriam. Olhando como um telespectador, era possível identificar que se a prorrogação fosse o destino ok, mas se desse pra empatar o confronto e ficar com a vaga, era ok também.
Mesmo com as oportunidades, a partida se encaminhou para mais 30 minutos de confronto.
Emoção final
Sem muitas emoções e com um futebol bem meia-boca, Arsenal e Porto poderiam ter poupado o público desses 15 minutos iniciais, parecendo que ambos os lados estavam interessados em ir pra próxima etapa ou até, chegar nos pênaltis logo. E para a surpresa de ninguém, os últimos 15 minutos também foram fracos, abrindo espaço para que tudo fosse resolvido nas penalidades, com as duas equipes exaltas dentro do gramado.
Nas cobranças de pênalti, estava tudo igual até o segundo do Porto, onde Wendell bateu no canto de Raya, que ainda foi capaz de contar com uma sorte danada da trave ser Gunner. Com os jogadores da equipe londrina sendo ideais nas suas oportunidades, os Dragões contaram com outro penalidade pega pelo goleiro espanhol, desta vez, com Galeno tendo a bola em seus pés.
Final de jogo: Arsenal 1 x 0 Porto (Agregado: 1×1/ Pênaltis: 4×2)
