O Botafogo enfrenta um problema sério em relação a uma dívida pendente com o técnico Luís Castro e seus auxiliares. O clube recebeu um prazo até o dia 9 de junho para quitar o débito, sob o risco de sofrer sanções graves, incluindo a impossibilidade de inscrever jogadores, o que acarretaria um transfer ban.
A dívida em questão remonta ao período em que Castro deixou a equipe, no final de junho de 2023. Na ocasião, o Botafogo ainda não havia quitado o salário do último mês de trabalho do técnico, as premiações devidas e 13 parcelas do FGTS. Embora tenha sido prometido que o pagamento seria feito até 9 de julho do mesmo ano, tal compromisso não foi honrado.
Risco de transfer ban no Botafogo
Segundo informações obtidas pelo ge, Luís Castro concordou em renunciar aos juros e multas de atraso, estabelecendo um novo acordo de pagamento com o Botafogo. O valor seria quitado em cinco parcelas até dezembro de 2023, mas apenas a primeira parte foi efetivamente acertada.
Diante do não-pagamento dentro do prazo inicial, buscou-se um acordo e o treinador optou por renunciar à multa por atraso e aos juros correspondentes. Ficou acertado que tal débito seria quitado até dezembro, em cinco parcelas, mas apenas a primeira delas foi efetivamente paga, o que resultou na notificação do clube pelo estafe do português.
Em resposta ao processo, a FIFA acatou o pedido de Luís Castro e notificou o Fogão sobre a necessidade de quitar a dívida em um prazo de 45 dias, contados a partir de 25 de abril (data em que o clube recebeu tal notificação). Isso significa que o clube tem até o dia 9 de julho para saldar o débito.
A não quitação dentro desse prazo acarretaria no risco de punição ao Botafogo com o ‘transfer ban’, impedindo o registro de novos atletas. Essa penalidade, se estendida, poderia prejudicar as movimentações de mercado do clube, especialmente com a janela de transferências prevista para julho, além das inscrições de Igor Jesus e Allan, reforços recentemente adquiridos pela equipe.
