A Confederação Brasileira de Futebol atualizou o Regulamento Geral de Competições antes do início do Brasileirão Série A. Em mudança importante, a CBF afirma que todos os clubes serão responsabilizados por brigas e episódios de violência ocorridos fora dos estádios.
Esta medida não estará punindo as equipes por episódios de violência ocorridos em outras partes das cidades envolvendo as torcidas. No entanto, o artigo 79 recebeu um acréscimo afirmando que todas as equipes serão responsáveis por atos impróprios praticados “contra delegações de Clubes e equipes de arbitragem em deslocamentos para partidas”.
Atentado contra o Fortaleza motivou nova medida
A medida que já estará valendo a partir deste final de semana no Brasileirão e em todas as competições possui como motivação principal evitar a repetição das cenas vistas na Arena Pernambuco no início deste ano, em partida válida pela fase de grupos da Copa do Nordeste.
Na ocasião, jogadores do Fortaleza foram atingidos por pedras e bombas por parte da torcida do Sport no deslocamento pós-jogo entre as duas equipes. Seis jogadores do Fortaleza foram para o hospital para tratar dos ferimentos, com João Ricardo precisando de seis pontos na cabeça e o lateral-esquerdo Escobar sofrendo um trauma cranioencefálico.
Apesar de todos os jogadores estarem fisicamente recuperados dos ferimentos, o Fortaleza sofreu uma enorme perda neste Brasileirão. Por conta das síndromes do pânico, Thiago Galhardo pediu para deixar o clube e estará atuando nesta temporada pelo Goiás, na segunda divisão do futebol brasileiro.
Protocolo de concussão: Mais uma novidade no Brasileirão
De acordo com a CBF, um protocolo de concussão será acionado quando houver o reconhecimento dos sintomas pelos médicos das equipes com uma substituição extra caso seja diagnosticado problemas após choques entre atletas. Em comunicado, o doutor Jorge Pagura comemorou a decisão adotada pela empresa a qual trabalha.
Imagem: Reprodução / Polícia Civil
