Na véspera do início do Brasileirão Série A, a Confederação Brasileira de Futebol divulgou mais uma novidade. A partir da temporada 2024, todas as equipes ganharão direito a uma substituição extra durante as partidas em caso de concussão dos atletas, algo semelhante adotado pela Premier League.
De acordo com a CBF, um protocolo de concussão será acionado quando houver o reconhecimento dos sintomas pelos médicos das equipes com uma substituição extra caso seja diagnosticado problemas após choques entre atletas. Em comunicado, o doutor Jorge Pagura comemorou a decisão adotada pela empresa a qual trabalha.
Aspas de Dr. Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica e de Combate à Dopagem da CBF
“É uma vitória para nós. Estamos brigando por isso desde 2015. A adoção aconteceu após a reunião dos três departamentos responsáveis (Diretoria de Competições, Comissão Médica e Comissão de Arbitragem) e teve a aprovação do presidente Ednaldo. Acho que estamos dando um passo gigante para mostrar como a CBF preza pela proteção dos atletas”
Entenda como funcionará esta novidade no Brasileirão
Antes de cada partida, a equipe de arbitragem estará entregando um cartão específico para os médicos de cada clube. Este cartão será mostrado diretamente ao árbitro central nos jogos do Brasileirão em que houver necessidade de substituição.
Além disso, o médico devolverá este cartão para a arbitragem com assinatura e o número do jogdor substituído após o encerramento da partida. Por fim, também será necessário o preenchimento de um questionário onde serão detalhados todos os sintomas identificados e o tratamento feito com o jogador.
Por fim, o retorno do atleta ao campo de jogo será permitido apenas depois que tivermos o envio do relatório com a evolução do quadro do atleta, com o prootocolo aplicado pela Comissão Médica da CBF. Segundo o comunicado, a medida será implementada a partir deste final de semana, na abertura do Brasileirão Série A, com a regra também passando a valer para os jogos da segunda divisão do futebol brasileiro.
Imagem: Divulgação/CBF
