Cruzeiro Rafael Cabral
Futebol Brasileirão

Cruzeiro: Paulo André defende gestão de Ronaldo

Nesta sexta-feira (26), Paulo André assumiu a função de diretor executivo interino do Cruzeiro após a saída de Pedro Martins. O ex-jogador está ocupando o cargo depois que o Vasco surpreendeu a Raposa e conseguiu a contratação do antigo executivo.

Em sua primeira entrevista coletiva desde quando chegou ao Cruzeiro, o novo diretor executivo defendeu a gestão da SAF e abriu maiores detalhes sobre o projeto comandando pelo executivo Ronaldo, citando que o único objetivo não concluído neste início de temporada consistiu na eliminação precoce da Copa do Brasil.

Aspas de Paulo André, diretor executivo do Cruzeiro

“Faz dois anos e quatro meses que o Ronaldo assumiu a gestão do clube. Desde então, os principais esportivos e financeiros foram atingidos. O acesso à Série A, a manutenção na primeira divisão, Sul-Americana. Pela primeira vez nesse ano, tivemos uma falha em nosso objetivo esportivo, que foi a queda na primeira fase da Copa do Brasil. Foi um grande fracasso. Em todos os outros objetivos no ano, continuamos vivo.”

“Reconhecemos o desempenho abaixo do esperado na Sul-Americana. Pelo tamanho do Cruzeiro, deveríamos ter, no mínimo, sete pontos. Agora, é hora de correr atrás para conseguir a classificação. O Brasileiro iniciou agora.”

“Tivemos três jogos, 44% de aproveitamento, e o objetivo de terminar na primeira parte da classificação. Faremos o possível para completar ele. Não esperava que fosse turbulento nesses quatro meses. A queda na Copa do Brasil, talvez, seja a mais impactante. É futebol, estamos propensos a essas situações”

A conturbada saída do goleiro Rafael Cabral

Em outro momento, Paulo André explicou os motivos que consistiram na saída do criticado Rafael Cabral para o Grêmio, citando que as negociações estavam em andamento há algumas semanas com o Santos, que desistiu da contratação, e apontou que a família pode ter sido fundamental para o goleiro decidir deixar a Raposa.

“Foi um pedido dele sair. Na sexta-feira após Alianza, ele me ligou e pediu para ser negociado. Eu pedi paciência, para conversarmos no sábado. No sábado pela manhã, ele conversou com o Seabra e definiu que ele ia para o jogo. Na tarde, eles foram para casa.”

“Aí, uma opinião, talvez, em casa, ele foi convencido pela família para me ligar e pedir para sair. Assim se deu. Nessa segunda ligação, disse que ele não teria cabeça para estar no jogo e que trataremos a saída. Iniciamos a negociação com um clube e acabamos finalizando com outro, que foi o Grêmio.

Imagem: Pedro Aleixo / Cruzeiro

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *