O campeão peso-pesado do UFC, Jon Jones, encontra-se envolvido em controvérsias mais uma vez após ser acusado de ameaçar uma trabalhadora da Drug Free Sport International (DFSI) durante uma coleta de amostras recente em sua residência em Albuquerque, no Novo México.
As alegações surgiram de um relatório de incidente feito na polícia local, detalhando as afirmações da trabalhadora de que Jones estava sob efeitos de substâncias e confiscou seu telefone durante o processo de coleta de amostras. O incidente teria levado à emissão de uma intimação por dois delitos: agressão e interferência em comunicações.
O incidente supostamente ocorreu no dia 30 de março, quando a trabalhadora da DFSI e sua colega chegaram à residência de Jones para uma coleta de amostras de urina de rotina. Inicialmente cooperativo, Jones teria se tornado verbalmente combativo após encontrar dificuldades em fornecer a amostra, levando a trabalhadora a sugerir uma amostra de sangue como alternativa. Essa sugestão, segundo relatos, incitou Jones a ameaçar com ação legal, apoderar-se do telefone da trabalhadora e começar a gravar o encontro.
Em um depoimento ao departamento de polícia de Albuquerque, a trabalhadora descreveu sentir-se intimidada por Jones, principalmente quando ele alegadamente proferiu comentários ameaçadores, como “Por que vocês vêm tão cedo? Vocês sabem o que acontece com as pessoas que vêm à minha casa? Elas acabam mortas.”
A trabalhadora expressou medo e apreensão após o incidente, descrevendo sua relutância em concluir prematuramente o teste devido a preocupações com possíveis multas impostas a Jones pelo UFC. Apesar de sua angústia, a trabalhadora eventualmente recuperou seu telefone e completou o processo de coleta de amostras antes de relatar prontamente o incidente ao seu supervisor na DFSI. No entanto, suas tentativas de dissuadir sua colega de apresentar um relatório policial encontraram resistência.
Jon Jones nega acusações
Jones negou veementemente as acusações, afirmando em uma postagem no Instagram que a trabalhadora da DFSI agiu de forma não profissional e violou o protocolo padrão durante o encontro. Ele também alegou que, ao longo de suas duas décadas de testes de drogas, nunca havia encontrado tal comportamento de um oficial da DFSI antes.
“Devo dizer que essa testadora em particular se comportou de maneira pouco profissional e até violou o protocolo padrão junto com as leis da HIPAA”, escreveu Bones. “Ao longo dos meus 20 anos sendo submetido a testes de drogas, nunca encontrei tal incidente com um oficial do DCO antes.”
