Recentemente, o Leicester foi denunciado pela Premier League por suposto descumprimento de regras de lucro e sustentabilidade da liga. Os Foxes se tornaram a terceira equipe que teve problemas no futebol inglês, ao lado de Everton e Nottingham Forest.
Caso a investigação, que será conduzida por uma comissão independente, prove as irregularidades, o Leicester terá redução de pontos assim que voltar à primeira divisão do futebol inglês. Atualmente a equipe está na segunda posição da segunda divisão do futebol inglês (Championship).
Tudo começou quando a Premier League divulgou recentemente que o time não apresentou suas contas financeiras auditadas. Por conta disso, o Leicester anunciou nesta sexta-feira, 22, que está processando a Premier League e a English Football League (EFL).
“O Leicester City foi obrigado hoje a iniciar dois processos judiciais urgentes contra a Premier League e a EFL”, afirmou o clube em comunicado. “A LCFC buscará que cada um desses processos seja determinado por um painel jurídico apropriado e totalmente independente”.
Já sobre a EFL, os Foxies acrescentaram que a entidade emitiu uma notificação pública, confirmando que o time não poderia contratar ou registrar jogadores por conta de suas regras de lucro e sustentabilidade.
“A EFL está ciente de que a LCFC contestou o direito da EFL de impor esta restrição, que é ao mesmo tempo restritiva e prematura, restando mais de um quarto do período de relatório de 2023-24 do clube”, completou.
Problemas financeiros do Leicester
Após ter sido campeão da Premier League em 2015-16, o Leicester sofreu muito com problemas financeiros nos últimos anos. O clube anunciou que perdeu cerca de 92.5 milhões de libras em 2021-22, isso depois de ter confirmado o déficit de 33.1 milhões de libras na temporada anterior.
Equipes da Premier League, segundo regra, podem perder cerca de 105 milhões de libras em três temporadas. Caso esse número seja ultrapassado, a equipe sofre punição. Até então o Leicester não apresentou os números da temporada passada.
(Foto: Adrian DENNIS/AFP)
