Manchester United, Bayern de Munique e PSG disseram na quinta-feira que continuam comprometidos em jogar em competições administradas pela Uefa.
A resposta dos clubes a proposta de uma nova competição europeia de clubes com 64 times pela A22 Sports, patrocinadora da Super League. Numa decisão há muito aguardada, o Tribunal de Justiça Europeu no Luxemburgo decidiu que a UEFA “tem abusado de uma posição dominante” na proibição da Superliga.
Horas depois, o presidente-executivo da A22 Sports, Bernd Reichart, delineou planos para uma competição masculina de três ligas e 64 clubes e uma competição feminina de duas ligas e 32 clubes – ambas substituiriam a Liga dos Campeões da UEFA e a Liga dos Campeões Feminina.
As propostas foram apoiadas pelo Real Madrid e pelo Barcelona, mas enfrentaram oposição de alguns dos maiores clubes da Europa, bem como do sindicato dos jogadores, FIFPRO, além de UEFA, FIFA e da Associação Europeia de Clubes (ECA).
Manchester United e mais: a reação contrária dos clubes
Manchester United: “O Manchester United disse que continua comprometido em jogar nas competições dirigidas pela UEFA, apesar do veredicto do tribunal da UE de quinta-feira, que disse que o órgão que governa o futebol europeu e a FIFA violaram a lei da UE ao impedir a formação de uma Superliga. A nossa posição não mudou. Continuamos totalmente empenhados na participação nas competições da UEFA e na cooperação positiva com a UEFA, a Premier League e outros clubes através da ECA no desenvolvimento contínuo do futebol europeu.”
PSG: “O Paris Saint-Germain rejeita total e totalmente qualquer plano para uma chamada Superliga, que tem sido assim desde o primeiro dia e sempre será assim Como uma orgulhosa instituição europeia, o PSG apoia os princípios do modelo desportivo europeu, os valores da competição aberta e da inclusão, e trabalha com todas as partes interessadas reconhecidas no futebol europeu – sobretudo com os adeptos e jogadores, que estão no coração do futebol europeu”
Bayern de Munique: “A Bundesliga constitui a base do FC Bayern, tal como todas as ligas nacionais constituem a base dos clubes de futebol europeus”, afirmou o clube. “Portanto, é nosso dever e nossa profunda convicção fortalecê-los, e não enfraquecê-los. Também apoiamos as competições europeias de clubes sob a égide da UEFA. Por isso, mais uma vez, é muito claro: a porta para a Super League no FC Bayern permanece fechada.”
Atlético de Madrid: A família do futebol europeu não quer a Superliga Europeia”, disse o Atlético. “Alemanha, França, Inglaterra, Itália, Espanha [exceto Real Madrid e Barcelona] não querem a Superliga. Somos a favor da proteção da família do futebol europeu, da proteção das ligas nacionais e, através delas, da qualificação para as competições europeias em o campo a cada temporada.”
Roma: “O clube não apoia de forma alguma qualquer projeto denominado Super League que representaria um ataque inaceitável à importância das ligas nacionais e aos fundamentos do futebol europeu. A AS Roma acredita que o futuro bem-estar do futebol europeu só pode ser garantido através do trabalho conjunto dos clubes através da ECA, em forte parceria e colaboração com a UEFA e a FIFA”.
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