(Por Mattheus Prudente)A corrida do México mostrou uma realidade diferente para os carros de Fórmula 1. Os carros, que mostraram dificuldades de ultrapassar em alguns outros circuitos recentemente, foram muito afetados pelas altas temperaturas de pista e a altitude do circuito Hermanos Rodriguez, gerando poucas disputas intensas e grande diferença de tempo entre os carros. Para Ross Brawn, um dos diretores da Fórmula 1, a corrida poderia ter sido melhor com as mudanças nos carros para 2022. O britânico também foi enfático em dizer que tais mudanças são “necessárias” para que as corridas tenham mais disputas. “Eu sei que já disse isso antes, mas a corrida (no México) é outro exemplo da necessidade das novas regras técnicas que estão chegando na próxima temporada, e mostrou como é difícil para os carros de hoje em dia para chegar perto o bastante para fazer uma ultrapassagem. O mais próximo que a maioria conseguiu chegar foi um a dois segundos, e é por isso que mudamos as regras. Queremos que os carros corram mais próximos uns dos outros.” Disse Brawn. Além de todos os “problemas” vividos pelos carros no México, o downforce gerado pelo carro da frente também é uma questão, já que reduz a performance do carro que está atrás em até 50%. A nova geração de carros irá utilizar o chão e conceito de “tubo de venturi” (efeito solo) para criar uma interação moderna do efeito solo e aerodinâmica, minimizando a turbulência do carro que vai a frente. Isso causará uma redução de mais de 10% na perda de performance. Os novos carros de Fórmula 1 também usarão diferentes tipos de pneus e suspensões, sendo, pela primeira vez, sendo as maiores já vistas na categoria. Além disso, os carros também tiveram uma mudança de conceito nas asas dianteiras e traseiras, e o começo de uma nova geração de combustíveis mais sustentáveis. A temporada 2022 começa no dia 20 de março, no Barein.
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