Futebol

Comissão da Seleção confia na recuperação de Neymar e Danilo: ‘Eles voltarão’

(por Igor de Paiva)Aproveitando o bom momento e as duas vitórias, sob Suíça e Sérvia, a CBF reuniu quatro integrantes da comissão técnica da seleção brasileira para conversar com a imprensa.  O coordenador Juninho Paulista, o preparador de goleiros Taffarel, o auxiliar técnico César Sampaio e o observador Ricardo Gomes. O grande tema da entrevista foi a lesão de Neymar e Danilo. Ricardo Gomes, que perdeu a Copa de 94 por estar machucado, foi questionado sobre e mostrou confiança: “Eles voltarão, estão muito bem. A experiência de ter sido cortado não tem nada a ver com os dois casos, como você disse. Eles vão nos ajudar. São situações diferentes, por isso não conversei com eles”, comentou.  Já Taffarel, preparador de goleiro, foi questionado sobre a seleção ainda não ter permitido sequer um chute a gol.  “Eu vejo ele ligado e atento no jogo. Às vezes acompanhando 100% a jogada é uma forma de participar. Nossa equipe defende muito bem, desde os caras lá da frente. Quando você não concede chances você mostra sua força. O Brasil não é só espetáculo, fazer gol, aprendemos a marcar também. A gente treina muito, se prepara para os jogos. Em 1994 eu participei muito pouco daquela Copa, a gente tinha muita força na marcação também. Que essa Copa repita essa performance da defesa. Sei que o goleiro às vezes fica chateado, quer participar, mas ele está preparado. Para quem está de fora é melhor que não participe (risos).” César Sampaio, na sequência, também foi perguntado sobre a situação de Neymar, que teve febre na tarde da última segunda-feira, 28.  “O Rodrigo Lasmar, que avalia diariamente os atletas, tem nos dado todos os feedbacks. Trabalhamos em cima dessas informações. Tivemos alguns casos de virose, como o Antony, mas os médicos acharam normal, coisa de adaptação, os médicos não viram problemas em ele jogar. Não consigo aprofundar mais, trabalhamos com os atletas que estão disponíveis. São atletas que não estiveram presentes pela avaliação da junta médica, trabalhamos com essas informações. Eles estando à disposição e em boas condições, são jogadores que contribuem.” Por fim, Juninho Paulista, campeão mundial em 2002, contou sua experiência de mudança de status durante a competição de 20 anos atrás.  “O jogador da Seleção não tem esse sentimento de titular e reserva. Passei por isso em 2002, comecei jogando e depois entrou o Kleberson, que jogou muito bem até a final. São todos importantes. Hoje cada dia mais quem não inicia a partida acaba sendo importante dentro da mesma partida. Estão todos atentos para contribuir quando surgir a oportunidade”, finalizou. 

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