(por Mattheus Prudente)O GP da Austrália foi muito caótico, com duas bandeiras vermelhas, sete carros não completando a corrida e muitos acidentes. Após a prova, muitos pilotos questionaram as atitudes da direção da prova, com a Haas fazendo um protesto formal sobre o resultado da corrida. Carlos Sainz, da Ferrari, acabou punido na última volta com cinco segundos por conta de um acidente onde o espanhol bateu na traseira de Fernando Alonso, caindo da quarta para a 13ª posição por conta disso. Após a prova, o furioso piloto da Scuderia criticou a penalidade, a chamando de “injusta”. “Eu acho que é a punição mais injusta que eu já vi na minha vida. Antes de falar com vocês e falar besteira ou palavrões, eu prefiro falar com os fiscais de prova, conversar com eles e talvez eu possa voltar e falar de novo. Agora, eu sinceramente não posso falar. Eu acho a punição injusta e eu prefiro não falar.” Disse Sainz. Russell, por sua vez, viu suas chances de vitória acabarem quando, depois do acidente de Alex Albon, a Mercedes o chamou para os boxes, pois acreditavam que apenas um safety car iria resolver o incidente. No entanto, a direção de prova decidiu lançar uma bandeira vermelha, permitindo que todos os pilotos trocassem de pneu e jogando Russell para a sétima posição. Depois da prova, o britânico também fez críticas, chamando a bandeira vermelha de “desnecessária”: “Eu achei que a bandeira vermelha foi bem desnecessária. Tinha muita sujeira na pista, mas havia uma linha totalmente limpa. Aconteceu a mesma coisa na Arábia Saudita, quando eles trouxeram um safety car quando o carro acidentado estava fora da pista, então eu não sei o que está aconecendo com essas decisões. Estamos tentando trabalhar com a FIA para melhorar, mas está sendo um desafio.” Disse Russell. A Haas fez um protesto formal para a FIA sobre o resultado da corrida, já que, após a confusão na segunda relargada, Nico Hulkenberg pulou para a quarta posição. No entanto, a bandeira vermelha fez os comissários de prova decidirem por reorganizarem os carros na posição da relargada, fazendo Hulkenberg cair de quarto para sétimo. O protesto já foi rejeitado pelos comissários. Pierre Gasly, por sua vez, escapou de uma punição que o tiraria de uma corrida por conta de acúmulo de pontos em sua superlicença, já que os comissários decidiram não puní-lo pelo incidente com o seu companheiro de equipe Esteban Ocon, que tirou ambos da corrida.
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