(por Mattheus Prudente)O sérvio Novak Djokovic é um dos principais favoritos ao título do Australian Open em 2023, depois de toda a polêmica que aconteceu no ano passado. Em entrevista, o sérvio falou sobre essas questões, e disse querer ser lembrado, principalmente, pelas suas virtudes. “Quero ser lembrado mais pelas minhas virtudes do que pelos meus defeitos, que tenho, como qualquer outro ser humano. A forma como cresci me ajudou a ter consciência disso, sempre tento me lembrar de onde vim. Tudo o que tenho na vida nunca me foi dado, tive que merecê-lo, junto com todas as pessoas que me ajudaram a viver meu sonho e que ainda estão aí”, disse o Nole.“Espero poder espalhar energia positiva em relação ao esporte para os fãs de todo o mundo. Adoraria que as pessoas se sentissem bem quando me vissem jogar. Eu adoraria também que pudessem relembrar minhas vitórias no tênis, claro, e espero viver mais um pouco disso.” Seguiu Djokovic. O jogador viveu uma temporada 2022 muito difícil, já que, por não estar vacinado contra a Covid-19, perdeu vários torneios importantes. Um deles foi o Australian Open, onde o sérvio acabou sendo deportado pelo governo australiano por não estar com a vacina. Ele estava banido da Austrália até o final do ano passado, quando foi liberado para retornar. Tido como o principal favorito ao torneio pelas casas de apostas, Djokovic citou seus principais adversários, e lamentou a ausência do espanhol Carlos Alcaraz, líder do ranking da ATP, por lesão. “Todos os jogadores que estão no topo são meus maiores rivais, é sempre assim. Tsitsipas, Sinner, Zverev, Medvedev e claro Nadal, outro veterano como eu. Se falamos de jogadores mais jovens, é evidente que Carlos Alcaraz, que infelizmente não jogará em Melbourne, e Holger Rune estão liderando a geração. Alcaraz é merecidamente o número 1 do mundo, ele teve um ano fantástico.” Completou o sérvio. O sérvio enfrenta o espanhol Roberto Carballes-Baena na primeira fase do torneio. O Australian Open começa na próxima segunda-feira (16).
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