(por Mattheus Prudente) O piloto brasileiro Felipe Massa compareceu neste sábado (4) ao Grande Prêmio de São Paulo, mesmo após indicar que poderia se ausentar da etapa da Fórmula 1 em Interlagos. O litígio de Massa com a F1 devido aos eventos ocorridos em 2008 não o impede de acessar as corridas da categoria máxima do automobilismo.”Na verdade, minha credencial é para o ano inteiro, né? Não há nenhum impedimento para eu entrar no paddock. E a situação de 2008 está na mesma,” afirmou Massa.Massa também reafirmou que sua situação relativa à Fórmula 1 e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) permanece a mesma desde que ele falou ao Motorsport.com na semana passada, durante a etapa da Stock Car. Ele continua aguardando o apoio da Ferrari em relação aos eventos de 2008.Além disso, Massa destacou que Stefano Domenicali, ex-chefe da Ferrari e atual CEO da Fórmula 1, o convidou para comparecer ao Grande Prêmio de São Paulo. “Ele (Stefano) me convidou, sim. Depois da Stock Car. A amizade segue a mesma,” continuou o brasileiro.O piloto brasileiro fez questão de enfatizar que, apesar de sua busca por justiça relacionada à temporada de 2008, na qual disputou o título com o britânico Lewis Hamilton, a relação com Domenicali, que comandava a Ferrari na época, não foi abalada.”São coisas diferentes. A amizade vai existir sempre, mas não tira a minha luta por justiça. Estou aqui como convidado, torcendo para a Fórmula 1 e a Ferrari. Nada muda. Com Domenicali, tenho muito contato. Nada muda na relação com ele, entendendo o cargo dele hoje,” disse Massa. Entenda a polêmicaMassa briga contra a Fórmula 1 pelo título de 2008, na qual acabou sendo prejudicado por uma polêmica chamada de “Crashgate”.A disputa entre Massa e Hamilton era ferrenha em 2008, e os dois chegaram nesse cenário ao recém-criado GP de Singapura, a primeira prova noturna da história da categoria. Buscando uma vitória depois de trazer um carro muito abaixo para aquela temporada, a Renault tinha Fernando Alonso e Nelsinho como pilotos. Alonso largou de 15º e parou cedo, fato que não era tão comum, pois os pilotos que largavam do fundo do grid geralmente faziam stints mais longos. No entanto, após aquela parada, a Renault, por meio do chefe de equipe Flavio Briatore, pediu para que Nelsinho batesse de propósito, causando um Safety Car que forçaria paradas e jogaria Alonso para o topo. O espanhol venceria a prova. Nessa rodada de paradas, Massa teve um problema nos boxes, quando recebeu a luz verde e estava saindo dos pits, mas a mangueira de abastecimento ainda não havia saído de seu carro. Essa gafe fez com que ele caísse para 13º quando estava liderando a prova. Hamilton, por sua vez, foi o terceiro.
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