Daniel Ricciardo alcançou sua melhor posição do ano até agora ao cruzar a linha em quarto lugar na corrida sprint do Grande Prêmio de Miami de Fórmula 1, realizada neste sábado. Ele expressou entusiasmo com essa conquista, descrevendo-a como uma forma eficaz de “calar algumas bocas”.
“Todo grande resultado é necessário. É uma ótima sensação, um sentimento de poder. É muito bom e também é bom para calar algumas pessoas”, disse Ricciardo à Sky Sports.
O piloto australiano de 34 anos conseguiu segurar a Ferrari de Carlos Sainz atrás de seu carro durante toda a corrida, mesmo depois de ser ultrapassado por Sergio Pérez na relargada do safety car, que foi acionado devido ao incidente envolvendo Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Lance Stroll e Lando Norris.
Ricciardo e as atualizações para o GP
Quando perguntado sobre os elementos que contribuíram para seu desempenho na corrida na Flórida, o piloto australiano destacou dois fatores: “Nós mudamos o chassi na China e, honestamente, eu senti diferença imediatamente. Eu senti mais confiança sobre onde o carro estava me levando.
Não é que estivesse ruim antes, mas faltava algo. Comparado com Yuki no começo do ano, eu sentia que não podia fazer a maior parte do que ele fazia nas curvas. Eu sabia que tinha algo ali. Acredito que realmente tinha algo com o chassi, talvez a equipe ainda não acredite, mas eu sim. E com a atualização do assoalho que trouxemos para cá, isso nos ajudou na alta velocidade.”
Sobre segurar Carlos Sainz
Ao discutir a pressão enfrentada por Sainz durante a segunda metade da corrida, Ricciardo optou por preservar seus pneus e assumir o risco de perder algumas posições. “Eu não respirei durante toda a corrida. Pensei: ‘Vou tentar mantê-lo atrás e se os pneus acabarem, é isso.’ Foi como se a cada volta que eu pudesse defender, me dessem um tapinha nas costas. Mas, ao mesmo tempo, pensava: ‘para com isso, vamos continuar’ e se meus pneus acabarem, que assim seja. Mas eles aguentaram.”
