(por Mattheus Prudente)Após uma corrida onde Max Verstappen estava liderando Charles Leclerc com uma certa tranquilidade, um Safety Car entrou na pista após Daniel Ricciardo abandonar com um problema mecânico e parar na pista. Esperava-se que a corrida retornasse, já que faltavam cinco voltas para o final, mas isso não aconteceu, o que gerou críticas das equipes e dos fãs. Após a corrida, a FIA explicou por que a corrida terminou com o Safety Car na pista, afirmando que os fiscais não conseguiram tirar o carro e precisaram da ajuda de uma agulha. “Todo o esforço foi feito para tirar o carro #3 rapidamente e continuar a corrida, a situação se complicou e os fiscais não conseguiram colocar o carro no ponto morto e levá-lo para o a pista de escapamento. Como nós priorizamos a segurança no resgate dos carros e o incidente não era muito grande para colocar uma bandeira vermelha, a corrida acabou no Safety Car para seguir os procedimentos combinados pela FIA e todos os competidores.” Disse a FIA. Ao fim da corrida, Ricciardo disse que o carro “apenas desligou”, e que ele não tinha como parar em outro local. O chefe da Red Bull, Christian Horner, afirmou que “havia tempo o suficiente para eles conseguirem tirar o carro”, enquanto Leclerc, que não conseguiu correr atrás de Verstappen, chamou a situação de “frustrante”. Essa situação aconteceu de forma parecida no ano passado, quando Verstappen e Lewis Hamilton disputavam o título mundial de pilotos em Abu Dhabi. No entanto, o ex-diretor de provas, Michael Masi, deu mais uma volta de corrida, o que foi suficiente para o holandês da Red Bull fazer a ultrapassagem e conquistar o título. Isso levou à demissão de Masi. Esse final de corrida também teve influência direta no campeonato de pilotos, já que, com a vitória, Verstappen pode vencer o título no próximo GP, que acontece em Singapura.
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